É bom pensar (socorrendo-me de Vergílio Ferreira) que na amálgama dos milhões de acidentes que me calharam e de que emergiu a pessoa que sou eu, Vila Cova e os amigos que aí me nasceram e foram preservados estão entre os acidentes que muito agradeço à VIDA. Um abraço grande para todos.
Isabel Madeira
Nuno:
Mais uma vez estás de parabéns pela maneira eficiente e dedicada como organizas os nossos convívios e nos proporcionas horas tão agradáveis. Que assim seja por muitos anos.
Um abraço, Maria Adelaide Brassard
Num sonho d'Iris, morto a ouro e brasa,
Vem-me lembranças doutro Tempo azul
Que me oscilava entre véus de tule -
Um tempo esguio e leve, um tempo-Asa.
Então os meus sentidos eram cores,
Nasciam num jardim as minhas ansias,
Havia na minh'alma Outras distancias -
Distancias que o segui-las era flores...
/…/
Mário de Sá-Carneiro, in 'Indícios de Oiro'
O saldo final da “Festa” só pode ser positivo. E quando assim é os “parabéns” não podem ser regateados aos mordomos. Organização sem falhas, com um programa de festas que teve o mérito de ir crescendo de noite para noite em qualidade e número de assistentes.
A noite de Sábado foi espectacular, com os “Gomape” a surpreenderem os que ainda os não conheciam. Arrastaram gente ao recinto de festas, motivaram meio mundo ao espaço de dança, prenderam, sem quebras, a atenção dos espectadores pela sua qualidade musical e pela dinâmica permanente em palco, com destaque para a movimentação da vocalista e das encenações multimédia que ao longo da sua actuação foram apresentando.
Serão um dos melhores, senão o melhor conjunto do género na zona das Beiras.
Fecharam com chave de ouro estes festejos 2010 de S. João, que foram sem dúvida, os melhores dos últimos anos.
Nuno Espinal
Meus Queridos Amigos
Vila Cova tem este poder, cada vez mais raro, de unir as pessoas. Passadas, mas que jamais serão esquecidas, as primeiras emoções do nosso III Encontro, não quero deixar de acrescentar às minhas palavras de ontem um excerto do livro "Prazeres" do Dr. Eduardo Barroso (grande Sportinguista!...) e que diz assim:
(...) Não concebia estar na vida sem amigos. Dos que já tenho e daqueles que espero vir ainda a fazer. O que seria viver sem que quase todos os nossos pequenos e grandes prazeres da vida não pudessem ser compartilhados com os amigos. Não teriam certamente a mesma intensidade.
Para todos vós, um Grande Abraço.
Obrigado a todos!
Obrigado Vila Cova!
Antero Madeira.
Fotos: Maria João Macara
Começaram quinta-feira, na capela do alqueidão, integrados no grupo coral litúrgico. Prosseguiram no acompanhamento à procissão para de tarde terem dado um concerto no palco do recinto, onde se realizaram os festejos de S. João. Ontem estiveram na Senhora da Graça com um grupo orquestral. Ao fim da tarde de hoje regressaram de S. João da Boavista (Tábua), onde participaram na festa local. E ainda ontem (foto) ensaiaram com um grupo vindo de Lagares da Beira, a fim de poderem dar apoio instrumental nas marchas que desfilarão naquela localidade.
De facto, em grande actividade.
Nuno Espinal
Não houve discursos, houve como que uma espécie de “falares” e “dizeres”. E esse foi o momento mágico deste ”III Encontro”. Os que “disseram” não foram mais do que meia dúzia. Mas disseram o que todos os outros poderiam ter dito.
Cresceram os sentimentos, as emoções, houve lágrimas de comoção em alguns, os afectos ficaram ainda mais afectos. Os que lá estiveram sabem-no melhor que ninguém. E se os “Encontros” têm muito de recordações do passado, há momentos no presente dos “Encontros” que serão grandes momentos nas recordações do futuro.
E, na hora da partida, as circunstâncias para muitos não lhes permitiram um “até logo”, um “até amanhã”. Mas disseram: “Até para o ano”. E isto diz tudo.
Nuno Espinal
As noites dos festejos de S. João têm continuado em crescendo. Ontem bastante gente, em especial forasteiros e jovens.
Actuou o Grupo “Banda Pacífico”, com uma entrada em palco muito “multimédia” e apresentando, como primeira interpretação, uma peça de Freddie Mercury.
Depois, público a quanto obrigas, as sonoridades típicas de bailes de aldeia, com Quim Barreiros entre os destacados.
Bom grupo este, vindo do Lorvão, a pisar um dos patamares mais elevados entre conjuntos do género da região de Coimbra.
Hoje segue a música e a dança com os arganilenses “Gomape”.