publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 31 Janeiro , 2010, 17:07

 

Há registos que se tornam indeléveis na expressão pessoal da cada um, seja ou não artística. Permanecem como referências que se nos colam e que nos são uma marca que nos caracteriza. Adquirem-se, especialmente, na infância e na juventude e, ainda que admissivelmente moldáveis no modo como posteriormente os projectamos, são essência na nossa memória.

Vem isto a propósito da exposição de pintura intitulada “momentos bucólicos” da autoria de Nazaré Pereira, (Drª Zita) e que decorrerá de 4 de Fevereiro a 3 de Março, na Junta de Freguesia de João de Brito, na Rua Conde de Arnoso, 5-b, em Lisboa. Retratos de paisagens e momentos espacialmente diferenciados, mas em que a alma e memória da vivência vilacovense da pintora estão lá, muito presentes, e estarão sempre.

 

Nuno Espinal   

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sábado, 30 Janeiro , 2010, 01:45

“Tem a Igreja Matriz de Vila Cova de Alva vindo a ser alvo de algumas intervenções no seu exterior, nomeadamente com a pintura de fachadas e outros pequenos arranjos.
Estando a Comissão da Fábrica da Igreja empenhada em levar a cabo um conjunto de reparações no interior do imóvel, assim como a reparação de toda a cobertura/telhado e, verificando-se que os recursos são escassos, propõe-se realizar alguns eventos, dos quais destacamos um espectáculo no próximo mês de Maio e um cortejo de ofertas no dia 6 de Junho.”
Apelando para o apoio de toda a população, a Comissão conta levar a bom porto esta iniciativa que, em nosso entender e independentemente da crença religiosa, constituirá uma reabilitação de um edifício histórico, o que deverá ser suficiente para o apoio de todos.”

Esta notícia retirámo-la do “Princesa do Alva. Mas, propositadamente, está  adulterada num pequeno pormenor. Onde está escrito “Igreja Matriz de Vila Cova de Alva” deve ler-se “Igreja Matriz de Coja.”

Um pequeno pormenor mas que faz toda a diferença.  

 

Nuno Espinal

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 29 Janeiro , 2010, 16:40

“Um Toyota, uma árvore” é um projecto desenvolvido pela Toyota em parceria com a ANEFA (Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente), desde Setembro de 2005, cujo objectivo é contribuir para a reflorestação das áreas portuguesas destruídas pelos incêndios.

Ora, por cada Toyota vendido, desde 2008, tem sido plantada uma árvore, entre as quais pinheiros bravos e mansos, sobreiros, cedros, freixos, plátanos, castanheiros, bétulas, azinheiras, medronheiros, que têm sido plantadas em diversos locais do país.  

Esta iniciativa tem contado com o apoio das câmaras municipais, das escolas e de outras instituições ligadas às zonas de intervenção, mobilizando consciências e envolvendo a comunidade. Os Embaixadores Toyota, os clientes e os colaboradores da marca são regularmente convidados para acções simbólicas de plantação, mostrando assim que todos podemos e devemos contribuir para um Ambiente melhor.

Coube agora a vez à zona do Piodão, onde foram plantadas, ao longo da semana, mil árvores. Esta acção finalizou ontem, quinta-feira, com a plantação das últimas cinquenta árvores, e contou com a participação de alguns convidados, entre os quais despontava a Drª Paula Dinis, em representação do Município de Arganil. Na condição de convidada, também esteve presente uma representação da nossa Santa Casa, constituída por mim próprio, como Provedor e pelo Sr. José Carvalho, como Vice Provedor, os quais participámos directamente na plantação de algumas árvores, gesto marcado por um simbolismo que muito nos honrou.

 

Nuno Espinal


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 28 Janeiro , 2010, 08:41

Morreu o Tino. Visitei-o há dias em Coimbra, no Hospital, entregue ao seu silêncio, um silêncio triste. E disse:

-“Já não volto vivo à minha terra…”

-“Qual quê?!... Há-de melhorar, daqui a uns dias já lá está…”

-“Tou, tou…mas n’um caixão…”

E mais não disse. Voltou ao silêncio, um silêncio triste.

Cumpriu-se a profecia!

 

Passou pela vida sem grandes rasgos. Mas, com essa tamanha magnitude de quem nunca causou danos, maleficências. Era uma figura castiça, realçada pelo tartamudeio que se conhecia no falar. Das memórias que nos deixa, conheço-lhe esta história, carregada de graça.

Um dia o Sr. Bernardo de Figueiredo, do Convento, que tinha como hábito professar alguns ensinamentos, aproveitou um grupo de homens, dos que nas suas fazendas trabalhavam, e testou-os com esta pergunta. “Sabem que a Terra anda?” Passava o Tino, “Mete Mete” de alcunha, com uma cesta de terra às costas, que levava para um canteiro, e, ao desafio da pergunta, logo atalhou, na sua inconfundível gaguez: “Que…qu’a Té…Terra an…anda? Ai anda, anda…que…que…quand’a…  lé…lev’ às costas an…anda mesmo.

Adeus Tino, obrigado, até sempre!

 

Nuno Espinal

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 27 Janeiro , 2010, 12:01

Por questões burocráticas, relativas ao Instituto de Medicina Legal, o funeral de Cléver Márcio de Sousa foi adiado para as 17 H 45 M.


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 27 Janeiro , 2010, 10:17

Faleceu hoje, nos HUC, onde estava internado, o Sr. Diamantino Santos Simões, de 79 anos de idade, vulgarmente conhecido como o "Tino".

O Sr. Diamantino Santos Simões era utente do Centro de Dia e estava em internamento hospitalar desde Dezembro, na sequência de uma queda, tendo, então, fracturado uma perna.

Apresentamos à família as nossas condolências.

 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 27 Janeiro , 2010, 07:06

Desconheço a marca deste tão antigo carro, mas sabê-la nem sequer é tarefa difícil, porque o carro ainda hoje existe e está bem guardado na casa brasonada que dá para a Praça. Os mais velhos ainda o terão visto rodar na estrada poeirenta que ligava Vila Cova às populações vizinhas. Olhavam-no com admiração e uma curiosidade acrescida pela distinção e pompa das personagens que habitualmente o ocupavam.

Na foto o Sr. Teixeira, dentro do carro, rodeado, no exterior, por pessoas da família e Dr. Júlio Gouveia.

Tempos bem diferentes dos de hoje, em que a estrada era atravessada, ao longo do dia, por gente movida pelas lides e tarefas da lavoura, pela meninada que acorria à escola e se entretinha nas brincadeiras dos jogos do pião, do berlinde, da macaca ou do salto à corda e pelo constante vai e vem dos pachorrentos carros de bois, sobressaltados, muito de quando em quando, pela velocidade estonteante, de uns cerca de trinta quilómetros hora, do automóvel do Sr. Teixeira.   

 

Nuno Espinal  

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 26 Janeiro , 2010, 23:06

O funeral do Cléver Márcio de Sousa realiza-se amanhã (Terça Feira), às 14h 30m, da Casa Mortuária de Anseriz para o cemitério local.


publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 26 Janeiro , 2010, 01:05

Cléver Márcio de Sousa, em primeiro plano, o segundo a contar da esquerda.

 

O tom moreno de pele e o sotaque caracterizavam-no como um brasileiro típico dos muitos que procuram Portugal como reduto do sustento da vida. Residia actualmente em Vila Cova e tinha uma simpatia irradiante, que captava amizades, que as tinha em especial juntos dos da sua idade.  

Hoje, segunda-feira, um acidente de mota destinou-lhe a grande tragédia da morte. Uma morte que dói a amigos e conhecidos, mas que não deixa indiferente quem quer que seja perante os seus vinte e quatro anos de idade.

Tudo aconteceu ao final da manhã, na zona da Alagoa em Arganil. Morreu o Cléver. O seu nome foi notícia no Miradouro quando integrava a equipa do Vilacovense, na época de 2007/2008. Hoje, por motivos que ninguém desejaria, torna a ser notícia. A derradeira notícia do último acto da sua vida.

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Segunda-feira, 25 Janeiro , 2010, 01:53

 

 

O zum-zum corria no campo. Mal o jogo começasse quase que se jurava que um jogador da equipa de Aldeia das Dez cairia no chão lesionado. E de facto assim foi. O árbitro apitou para o pontapé de saída, a bola corre uns metros e eis um jogador da equipa de "Aldeia", tal como se previa, estendido no chão. Jogador retirado do campo e, acto imediato, o árbitro dá o jogo por concluído. Porquê? Os regulamentos são claros. Uma equipa não pode ter em campo, durante o jogo, menos de sete jogadores. Ora os de “Aldeia” iniciaram o jogo com precisamente sete jogadores. Com menos um por lesão, ou por outro qualquer motivo que fosse, a equipa ficaria reduzida, obviamente a seis e por isso impedida de poder continuar a cumprir o jogo.

Jogo terminado e, sempre de acordo com os regulamentos, a vitória foi atribuída ao Vilacovense pelo marcador de cinco a zero.  

 

Claro que se lamenta a situação. Em especial pelo respeito que devem merecer todos os intervenientes no jogo, pelo muito respeito que deve merecer o próprio público que, em bom número, se deslocou, este Domingo, ao campo João d’Abranches Figueiredo.

 

Mas estamos numa área de equipas integralmente amadoras, condicionadas por plantéis que nem sempre têm um número de jogadores folgado. Daí que um calendário extenso proporciona, ao fim de um certo período, lesões que se somam a impedimentos vários, muitas vezes devidos a ocupações profissionais dos jogadores. O próprio Vilacovense só a muito custo conseguiu reunir, para este encontro, onze jogadores, tendo iniciado o jogo apenas com dez. Há, assim, que compreender a situação de hoje da equipa de Aldeia das Dez.

 

Deveriam, com os sete de que dispunham, continuar em jogo até ao fim? Não o defendo, pelo que entendo o expediente da simulação, já que a desproporção de argumentos, perante a diferença entre o número de jogadores de cada equipa, falsearia a verdade desportiva e poria em causa os próprios respeito e dignidade que todos os jogadores nos merecem.  

 

Constituição da equipa do Vilacovense:

 

Paulo Henriques;

Kikas, Tó Cruz, Marco Oliveira e Hugo Ferreira;

Paulo Sérgio, Wilson, Sérgio Gaspar e Paulo Ribeiro;

Dany e Rui Mota.

 

 

Nuno Espinal

 

 


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