publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 13 Novembro , 2009, 09:20

Os dias, ainda de temperatura amena, têm-no permitido. Ali passam horas, conversam disto e daquilo, casas da Rua da Ribeira e árvores da Mata do Convento em cenário de fundo.

Todos os dias as cumprimento, por vezes com algum espaço para alguma cavaqueira, quase sempre as recordações.

“A sua mãezinha – era tão bem disposta! E o seu avô, o Quinzinho? Que jóia de pessoa. A sua avó, essa, era um bocadito mais torta! Lembra-se do meu homem? Aquilo é que eram tempos! Ai , tantas saudades, tantas saudades! " 

Há dias não estava a Dª Isaura. Um problema surgido levou-a aos Hospitais da Universidade. Passou lá uma noite…

“Então Dª Isaura?”

“Felizmente, sinto-me bem. Parece que o pior, para já, passou. E fui muito bem tratada. Muito bem tratada. Médicos, enfermeiros, todo o pessoal, não podiam ser melhores! Gente boa! É verdade. Gente mesmo boa!”

Neste mundo de tanto dito maledicente juro-vos que me soube bem ouvir isto. Soube-me mesmo bem…

 

Nuno Espinal

 


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