Num apelo às fortes emoções que a Saudade nos desperta, mais um texto ilustrativo da magia que os anos sessenta nos provocavam e que o meu irmão Nuno, soberbamente, deu à estampa “in Miradouro de Vila Cova”.
Nem de propósito, acabadinho de ver o filme Aquele Querido Mês de Agosto, eis-me de novo num turbilhão de evocações, ilustradas pelas imagens desses lugares de eleição que nem o tempo nem a distância conseguem apagar.
Quand vien la fin de l’été…, aquelas paixões que docemente haviam começado, darão lugar a uma tranquila saudade que a voragem do dia-a-dia inevitavelmente proporciona.
Mas ficaram para sempre as gratíssimas recordações daqueles intensos amores dos nossos verdes anos. Dessas músicas que a nossas memórias e o nossos corações gravaram de forma indelével e que nos despertam saudavelmente da voracidade dos tempos de agora.
Ah… aqueles queridos meses de Agosto!
Abraços.
Quim Espiñal