publicado por Miradouro de Vila Cova | Segunda-feira, 31 Agosto , 2009, 11:25

Com o final de Agosto, ontem, Domingo, deu-se a debandada. Já não são muitos os que restam de entre os que este ano escolheram Vila Cova como destino de férias. Num primeiro rescaldo pode, desde já, dizer-se que Vila Cova este ano foi destino de muita gente. Houve movimento, a estrada foi passeada, em especial por jovens, sentiu-se um pulsar que contrasta com o vazio de há alguns anos atrás.

A reter foram certas peculiaridades que eram “marcas” de um passado de meio século, como os agrupamentos e passeatas pedonais da gente jovem e as patuscadas dos mais velhos. Houve até uma almoçarada que recordou bem tempos idos, por ter sido feita fora de portas, com o respectivo cortejo de automóveis até ao local do repasto.

Apesar de tudo os tempos são outros, e outras são as exigências e modos de estar. A praia fluvial, por exemplo, e demais estruturas básicas de divertimento e lazer não podem ser ignoradas. Merecem-nas os que visitam Vila Cova, mas muito mais merecem os que cá vivem uma vida inteira.

 

Nuno Espinal  

 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Segunda-feira, 31 Agosto , 2009, 02:10

Um homem morreu Domingo, em Coja, ao mergulhar numa praia fluvial, informou o comandante dos bombeiros locais.

O acidente ocorreu cerca das 18:00, quando o homem, entre os 30 e 35 anos, mergulhou na praia e morreu, aparentemente depois de ter batido numa pedra ou devido a uma congestão, referiu à agência Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários de Coja, Paulo Tavares.

O responsável adiantou que o alerta foi dado aos bombeiros pelo nadador-salvador da praia fluvial quando deixou de avistar o homem na água.

Os bombeiros ainda tentaram, sem sucesso, reanimar a vítima.

 

Notícia retirada do Jornal de Notícias

 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 30 Agosto , 2009, 09:47

A nossa avó Júlia faz, dia 30 de Agosto, 80 anos. Que bela idade!

Todos lhe desejamos MUITOS PARABÉNS, e que nos brinde ainda com muitos anos de vida!

Um grande beijinho

Os netos:

Alexandra Duarte

Beatriz Lourenço

Madalena Lourenço

Margarida Duarte

Sebastião Lourenço

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sábado, 29 Agosto , 2009, 09:34

Tempos havia em que a “malta estudante” permanecia até ao fim de Setembro em Vila Cova. As férias grandes, como eram chamadas, ultrapassavam a duração de três meses, iniciando-se após o 10 de Junho e terminando com o começo das aulas em Outubro, ainda que os anos de exame pudessem absorver os alunos até meados de Julho. Com esta tão prolongada presença, Vila Cova ganhava outra animação durante praticamente todo o Verão, ao contrário do que sucede hoje, em que só em Agosto a população tem sido “engordada” por um número expressivo de visitantes.

Ainda assim de ano para ano têm aumentado as presenças dos que veraneiam durante Agosto em Vila Cova, tendo 2009, neste mês de excelência do Verão, registado um número de visitas que excedeu, em muito, os ocorridos em anos anteriores.

É bom que assim seja, para a própria presunção de que Vila Cova merece ser investida. O turismo tem sido uma, senão a mais referenciada, grande bandeira dos candidatos autárquicos para a dinamização económica do concelho. Fazem-se planos, aposta-se neste ou naquele empreendimento. Quase tudo para a vila e pela vila de Arganil, diga-se em abono da verdade e, saliente-se, também pela caça ao voto.

Para mim, permitam-me a ousadia, esta atitude até é estúpida. Vila Cova, por exemplo, tem um potencial que no campo turístico merece a maior atenção. Potencialidades naturais, paisagísticas, históricas e até gastronómicas. Condições que de facto são impares.

Mas tem sido permanentemente votada ao abandono nas últimas décadas. Nem uma praia fluvial. A única localidade, das banhadas pelo Alva, no concelho, sem uma praia fluvial. E os monumentos históricos? A caminho da degradação, com a perda de valores artísticos e históricos, que deveriam ser tidos como verdadeiros tesouros a preservar.  

Claro que não se podem só atribuir responsabilidades aos poderes camarários. A igreja, como instituição, já que também falamos de património que lhe pertence, é responsável e será mesmo a principal. Depois também a população. Mas como, perguntar-se-á? Uma população, envelhecida, sem meios, restam poucos os que estarão em condições de poder intervir. Restem os que restarem que o façam. Como? “Chateando”! É preciso chatear, reivindicar, protestar, bater a portas, não desistir. Razões, motivos, fundamentos existem e de que maneira! Sabemos, por outros casos, que há objectivos, reivindicações que acabam por ter resolução, ser bens sucedidos, pela persistência junto de quem tem meios resolutivos, meios decisivos. De resto, as causas pelas quais nos devemos bater, pelas quais nos devemos movimentar, até são muito justas e nobres.

 Então, porque esperamos? Vamos à luta, vamos chatear quem deve ser chateado! Chateie-se, pois!

 

Nuno Espinal

    

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 28 Agosto , 2009, 08:23

Churrasco de Verão

 

 

 

Organizado pela Juventude de Vila Cova de Alva (residentes e veraneantes) realizou-se no passado dia 22 de Agosto o habitual churrasco de Verão junto ao rio.

 

A animação foi grande e não faltaram jogos, cantorias, mergulhos, comes e bebes, como as fotos aqui presentes evidenciam. Para o ano marcaremos novo encontro.

 

A Malta Jovem

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 27 Agosto , 2009, 10:09

Nestes acasos de encontros e reencontros típicos de Verão deparei, em plena esplanada da Praça Central de Coja, com uma animada tertúlia, a qual incluía o Sr. Zé Carvalho. Das restantes presenças nada sabia a não ser das suas visíveis juventude e agradabilidade à vista.

Tendo-me sido, entretanto, proporcionada a apresentação, vim a saber tratar-se, surpreendentemente, confesso, de um grupo de mães, a Ana e Isabel, e respectivas filhas, a Liliana e Karina. Vim ainda a saber que a Ana e Isabel são filhas, por sua vez, da Dª “Ju” de Oliveira, que desde sempre tem residido em Vila Cova.

Estão a quatro de visita à mãe ou avó e aproveitam para uns dias de descanso e usufruição desta tão imponente beleza natural de que dispõe a nossa região, em especial Vila Cova.

 

N.E.

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 26 Agosto , 2009, 15:32

Patuscada, para mim, é palavra do “vilacovês”. Porque a palavra só tem sentido no meu imaginável “vilacovês”. E entenda-se aqui “vilacovês” como língua própria, idioma próprio. Noutras paragens ou com outras gentes, que não vilacovenses, a palavra, quando empregue, com intenção significante, quase se torna sacrílega. Chamem-lhe o que quiserem: almoçarada, jantarada, pândega, farra, banquete, o que quiserem. Mas nunca patuscada. Porque patuscada, para mim, há só uma, a de Vila Cova e mais nenhuma.

Adquiria-a, no meu léxico, aí por meados de cinquenta, era criança, quase jovem. Adquiria-a por vivência do acto a que a palavra se remete no seu significado. Ou seja: reunião da “Malta de Vila Cova, quase sempre no mês de Agosto, para saborear um petisco e confraternizar”.

Ora, antes, patuscada que se prezasse, metia discurso, com oradores afamados, tendo sobressaído, nos anos cinquenta e sessenta, na arte de oratória, um tal Sr. António Leitão. Que portento de discursos! Várias vezes interrompidos por vibrantes “apoiados”, ao jeito de “olés”.

Hoje, discursos, nem tanto. Come-se, bebe-se, contam-se umas piadolas, tanto mais risadas quanto o efeito etílico cresce.

Contudo, mantém-se o sequencial de actos que define a patuscada em Vila Cova. Tudo em abono ao rigor e ao preceito: consolidada a ideia, segue-se a escolha de convivas, a escolha do mestre culinário, a escolha de ementa e por aí fora, até ao supremo acto dos actos que é o repasto.

Mestres Culinários em Vila Cova houve-os e há-os consagrados. Dos contemporâneos destaco dois: Mestre Arménio Pereira e Mestre António Gabriel de Almeida (Toneca).  Divinais os resultados da sua arte. Verdadeiros nobres no engenho culinário. Para os dois, pelos méritos, as minhas respeitosas vénias, mau grado o colesterol que, pela gula provocada, já me causaram.

 

Nuno Espinal

 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 25 Agosto , 2009, 09:33

A pose atrevida e irreverente da pequenita Leonor, em total contraste com a pose canónica de sorriso de pais, avô e tios, é testemunhada pelo soslaio divertido da avó.

Este retrato tem as características perfeitas dos que normalmente integram um clássico álbum de memórias de família.

 E quem sabe, se um dia mais tarde, a Leonor Leal, daqui a muitos, muitos anos, o não contemplará e, talvez algo emocionada, comente para si mesma: “Memórias das férias passadas em Vila Cova, nos queridos meses de Agosto da minha infância…”

 

Nuno Espinal   

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Segunda-feira, 24 Agosto , 2009, 12:02

Fiz a aquisição do “CD” do filme “Aquele Querido Mês de Agosto” e de imediato, com sofreguidão, confesso, dediquei-me ao seu visionamento. A grande expectativa que o filme pessoalmente representava, pelos comentários que me tinham chegado, guindou-o, porventura, a uma fasquia demasiado alta, que poderá ter-me defraudado, um pouco, o que dele aguardava, pela sugestão, até, que para mim lhe estava contida no próprio título.

O facto de conhecer razoavelmente essa realidade, a realidade de Agosto das nossas aldeias, que presumi, repito, o filme pretender retratar, poderá, à partida, ter-me condicionado à aceitação de aspectos que o realizador pretendeu narrar e evidenciar no guião.

De facto, Agosto é muito mais, para mim, em termos de movimentação e dinâmica próprias nestas aldeias, do que aquilo que no filme é sugerido.

Mas a ideia do filme partiu, sei-o agora, de uma ideia que ao realizador surgiu após ter assistido a um bailarico nocturno, com um conjunto em palco a “abrilhantar” uma festa das muitas que vão sucedendo em Agosto.

Alterado, então, o estado de espírito inicial com que parti para o deleite do filme, que de algum modo me criou um preconceito, tornei a visionar o filme já com outra adequação para os sentidos. E, eu próprio, acabei por me render e compreender também a forma entusiástica com que muitos o têm recebido.

O que acaba por relevar no filme, no seu conjunto documentário e ficção, é a mostragem de uma realidade que a globalização ainda não conseguiu contagiar. Não significa isto que muitos aspectos da vivência do quotidiano das aldeias da nossa beira-serra não estejam já tocados por imperativos ambientais, devidos a muitas exterioridades. Mas há vivências, e são muitas, que permanecem da tradição. O filme destaca-as de uma forma muito natural, muita retratista. Os próprios actores, no seu tão patente amadorismo, realçam essa naturalidade. E o filme acaba, e é apenas a opinião de um leigo na matéria, por ser brilhante.

 

Nuno Espinal

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 23 Agosto , 2009, 09:59

Associação Atlética de Arganil 2   Grupo Desportivo Vilacovense  0

A convicção dos adeptos do Vilacovense, após o jogo a que assistiram da sua equipa no Campo Dr. Eduardo Ralha, em Arganil, e  que marcou a inauguração do piso sintético, era basicamente esta: este Vilacovense, da época 2009/2010, promete. É um facto que ainda é cedo para se tirarem conclusões suficientemente sustentadas, pois um único jogo, disputado em 60 minutos, poderá ainda não ser concludente sobre aspectos que definirão a capacidade da equipa ao longo da época. Mas há apontamentos que emergiram do jogo de ontem e outros que relevam dos nomes dos jogadores que compõem o plantel que desde já dão garantias de que este Vilacovense poderá fazer uma época que o guindará ao topo, estamos certos, entre os seus pares. 

Assim:

 -Os jogadores que transitam da época anterior são quase todos os mesmos;

-os reforços desta época, pelo que deles se conhece de épocas anteriores e pelo que já se viu no jogo de ontem, virão dar maior qualidade à equipa;

-No jogo, com a equipa arganilense, o Vilacovense demonstrou intuição táctica (apesar ainda da ausência de treinador) e pormenores técnicos que a distinguirão da maioria, se não da quase totalidade, das equipas do seu campeonato.

O resultado do jogo que o Vilacovense disputou com a Associação Atlética de Arganil foi-lhe desfavorável, (derrota por 2-0) mas não há que ignorar que os adversários de ontem pertencem a um escalão superior e que se apresentaram em campo já com treinos efectuados, ao contrário dos jogadores de Vila Cova que tiveram o primeiro contacto entre si nesta partida.

Em resumo, boas perspectivas do Vilacovense para a época 2009/2010.

Uma palavra ainda, sobre os adeptos da equipa de Vila Cova. Ontem foram muitos os que estiveram no Campo Dr. Eduardo Ralha e há indicadores que permitem adiantar que na época que se avizinha muitos serão os que apoiarão o Vilacovense.

Jogadores do Vilacovense que ontem se apresentaram em campo:

Paulo Henriques, António Cruz, Bruno Brito, Fábio Leitão, Filipe Tavares, Marco Paulo, Bruno Carvalho, Paulo Ribeiro, Rui Mota, Marco António, João Paulo, João Brito, Ricardo Bernardino, Marco Almeida, Pedro Brito, Fernado Ribeiro, Bruno Santos, António Antunes e João Dias.

Finalmente uma referência à equipa da Associação Atlética de Arganil. Há ainda muito trabalho a fazer, mas percebe-se que a equipa tem potencial para realizar um bom campeonato. Desejamos-lhe as maiores felicidades. 

 

Nuno Espinal

 

 

 


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