

O Padre Cintra sintetizava, no fim da Missa, o sentimento comungado por todos os que estiveram presentes na Igreja Matriz:
“O brilho desta cerimónia deve-se muito a todos estes jovens que compuseram este grupo coral e ao seu Maestro Ricardo Calado. Faço votos para que esta actuação seja o início de muitas outras.”
Acto imediato os fiéis irromperam em aplausos, a deixarem vincado um forte apoio e aprovação a todo aquele grupo de cerca quinze jovens que, em estreia e em apenas dois ensaios, apresentou um repertório cheio de cor, vida e inovação.
A actuação deste grupo coral, pertencente à Sociedade Filarmónica Flor do Alva, foi de facto um momento forte nas cerimónias religiosas da parte da manhã, deste Domingo, 14 de Setembro, consagrado pelos vilacovenses à sua Padroeira, Nossa Senhora da Natividade.
E seria o andor da imagem de Nossa Senhora da Natividade o centro de um outro momento de aplausos, antes do início da Missa, logo após o Padre Cintra ter procedido à sua bênção. O andor foi ofertado, tal como já referimos em peça anterior, pela vilacovense residente no Porto, Dª Maria Adelaide Leitão Gabriel e foi incorporado na Procissão que se seguiu à Missa, substituindo, assim, o andor da Senhora do Encontro anteriormente utilizado, por não existir uma imagem da Senhora da Natividade adequada a ser levada em Procissão
A Missa e Procissão, que arrastaram muito povo, constituíram momentos de grande beleza, sendo de destacar o empenho de um grupo de senhoras na ornamentação da Igreja Matriz, que veio realçar o constante ambiente de grande encantamento e misticismo típicos daquele Templo.
Nuno Espinal