Em termos de tempo, entre estas duas fotografias, a distância até é curta. Mas indague-se a situação em que se encontrava a Flor do Alva ao tempo de uma das fotos e a situação em que se encontra hoje e constatar-se-á quão grande é a distância.
Hoje a Flor do Alva respira vitalidade, dinamismo, juventude. Antes chegou mesmo a perspectivar-se o seu termo.
Para que o êxito da actual Flor do Alva seja um facto, todos são unânimes em considerar o empenhamento de directores jovens que desde Março de 2006 lhe tomaram as “rédeas”. Gente nova, decidida, empreendedora, gente que acreditou e acabou por vencer: José Raimundo (Presidente), José Santos, Fábio Leitão e Luís Mota. Ente eles, contudo, um menos jovem, bem mais maduro, a fazer a ponte com o passado, o passado mais próximo: José Caetano.
E ainda bem. A vida é composta por altos e baixos, momentos melhores, momentos menos bons. E os que nas adversidades as souberam suportar devem ser dignos do nosso maior respeito.
Nuno Espinal