Um livro foi o pretexto. Ou melhor, a leitura de um conto. E foi assim que Palmira Barreiras agitou memórias, fez reviver recordações. O conto não era integralmente ficção. Escrito por Mário Braga, visita do Pinheiral em tempos que já são passado, “Penélope” é uma figura que tem na “Eugénia de Avô” o modelo, a inspiração.
Palmira Barreiras leu a história. E a história povoou a sala de pretéritas imagens, anos cinquenta, lá estava a Eugénia, andrajosa, invulgar, a tolinha, como se dizia.
Houve outras histórias que se atravessaram. E houve emoção, saudades, lágrimas de saudade.
Uma tarde diferente no Centro de Dia. Uma tarde a repetir.
Obrigado Palmira.
Nuno Espinal