Foi uma bonita festa, muito bonita. Os sorrisos a fluírem, no decorrer da tarde, a alegria sincera do Reencontro. Preenchi, finalmente, um vazio de há muito. O abraço de amigos, alguns, há mais de quarenta anos, sem deles nada ou muito pouco saber. E, entendam-se lá estes paradoxos! …tudo se recordou como se tudo tivesse acontecido ontem.
E cada gesto, cada palavra a trazer de volta uma, muitas imagens daqueles tempos, já tão distantes.
Matámos saudades? Qual quê! Adensámos, isso sim, saudades…
Nuno Espinal
Foto: Manuel de Jesus