publicado por Miradouro de Vila Cova | Sábado, 24 Maio , 2008, 03:11

 

Voltámos à velha Casa do Forno, onde outrora o “ti” Albino Forneiro labutava na cozedura da broa. Ainda hoje a casa conserva as paredes de pedra de xisto entremeadas com pedregulhos de granito.
Entrámos.
Que mundo de memórias. Lá estavam o fragoeiro, pau comprido com que se vassourava ou varriscava o forno, o rodo, com que se puxavam as brasas, e a típica e imprescindível pá, para se retirarem as broas e outros assados e cozeduras.
Ainda lá se conservam as velhas rodas que solavancavam a carroça, pejadinha de mato, que a ti Áurea puxava com vigor de braços e mãos de ferro.
E há quem recorde a cruz com que se rasgava a massa já tendida, depois a broa já pronta a entrar no forno, e a velha reza a antecipar e a abençoar a cozedura:
 
S. Vicente te acrescente
S. Lever te levede
Nossa Senhora da Conceição
Finte o meu Pão
 
 
(Obrigado ao Sr. José Martinho, proprietário da Casa do Forno)
 
 
 
Nuno Espinal

 


comentários recentes
Mais um homem bom que nos deixa. Há tempo que não ...
A perda de um amigo e a amigo da minha família, de...
Publiquei um comentário sobre o meu tio Zé, não ch...
Tio Zé Torda , descanse em paz e que DEUS o pon...
Tio Zé Torda, descanse em paz e que Deus o ponh...
Caro Dr. NunoFoi sem dúvida uma tarde e uma noite...
Sinceros sentimentos pelo falecimento do Tó Man...
Não foi de Covid
DISTÂNCIA/SEPARATISMO DOS PARASITAS-HORRORIZADOS c...
Foi de Covid-19?
Maio 2008
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2
3

4
5
6
7
8
9





pesquisar neste blog
 
subscrever feeds