
A notícia chegou tão surpreendente quanto brutal. Morreu a Mélita, amiga daqueles tempos da Vila Cova dos anos sessenta. Visitara a sua Vila Cova no último Verão. E tantos os planos que fez! Queria vir para Vila Cova, viver a tranquilidade da pacatez que a sua Vila Cova lhe proporcionava. E com que alegria reviu os amigos, amigos daqueles tão saudosos tempos dos Verões da Vila Cova dos anos sessenta.
A Mélita morreu? Incrédulos, ficamos entregues à procura de um norte que nos imponha a fatalidade. O quê, a Mélita? Não pode ser, ainda há dias…
Pois foi…ainda há dias com que satisfação antevias o reencontro com velhos amigos no almoço marcado para 30 de Maio. E lá vinham as memórias, os momentos em que juntos, braços dados, estrada abaixo, estrada acima, do Barranco a S. Sebastião, percorríamos, no descomprometimento das nossas idades, espaços que coloríamos de risos e gargalhadas. E lá vinham, por tudo e por nada, os EFERREÁS, ao este, ao aquele, por isto e por aquilo.
Hoje querida Mélita, passados já tantos anos desde aqueles tempos, voltamos ao velho EFERREÁ. E este é todo por ti. Com muito amor, com eterna saudade.
Eh Malta pela Mélita EFERREÁ!...
Maria Amélia da Silva Caetano. Morreu ontem, dia 19, tinha 61 anos de idade.
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