Foto de Paulo Ribeiro
Mais um ano a Filarmónica
O Carnaval organizou.
Não lhe cabe a menor culpa
De quem zangado ficou.
Vamos lá, sejamos homens,
E não ofender ninguém.
Toda a gente dê a cara,
Sejam pessoas de bem.
Algumas piadas que saiam,
Em pleno Carnaval,
Devemos ter poder de encaixe
E não as levar a mal.
Vamos então dar início,
Nossa desventura contar,
Por um amigo da Filarmónica
Parte da sua herança deixar.
Tudo parecia correr bem
Quando a bomba arrebentou.
Por uma falha bancária
Outro quer o que um nos deixou.
Vários herdeiros apareceram,
A Banda não querem prejudicar.
Entre eles há um sovina,
Os primos são os primeiros a criticar.
Setenta Euros por testemunha
Este senhor ofereceu,
Para que o Juiz se decida
A dar-lhe o que não é seu.
Pode sê-lo perante a Lei,
Isso sabe toda a gente.
Mas todos também sabemos
Moralmente não lhe pertence.
Veja lá Senhor F…ulano,
Sabia-o toda a população
Precisa desse dinheiro
Para um pedaço de pão?
Uma coisa nos intriga
Que aqui ao Arqui13 maldizente
Não merece um comentário
Quando diz mal de toda a gente.
O Maestro foi-se embora,
Disseste que ia acabar.
Podes ficar descansado
Que ela está para durar.
A Direcção não vale nada,
Disseste quando estavas a almoçar.
Tens que ter muito cuidado,
Podem-te as chaves na mão ficar.
A Junta de Freguesia,
Sempre atenta e diligente,
Chamou a Guarda Republicana,
Ideias do Presidente.
Que se passou afinal
Para tão grande aparato?
Umas corcódeas na estrada,
Pouco sobravam de um prato.
A ETAR em Outubro funciona,
Dizia um tal magano.
Não estava a enganar ninguém,
Ele não falou em que ano.
Ficou uma vez mais adiada,
Para tudo há uma razão.
A pedido da Junta já foi feita
A ETAR de Vinho e Casal de S. João