publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 03 Fevereiro , 2008, 21:39

 

A muita chuva, a grande inimiga deste Domingo de Entrudo, desencorajou muitos dos habituais forasteiros de se terem dirigido a Vila Cova para assistirem ao já tradicional desfile carnavalesco. Ainda assim, lá fez uma trégua das três às quatro da tarde e permitiu que os 10 carros festivaleiros e muito coloridos percorressem enxutos toda a estrada desde a casa da Dª Amélia até à zona da Fonte dos Passarinhos perante, ainda assim, um numeroso grupo de divertidos assistentes.
De mão em mão, ia passando o “Jornal Satírico”, que iremos publicar em próximas intervenções, com as habituais ferroadas dirigidas, claro está, a certos personagens da esfera “mediática” da terra.
A filarmónica fez representar o seu instrumental, o “grupo dos latões”, com uma muita trapalhona, mas bem humorada, troupe.
Parabéns à Flor do Alva, organizadora dos principais eventos do Carnaval Vilacovense, à sua Direcção e ao seu empenhado e dinâmico Presidente José Raimundo.
 
 
Texto: Nuno Espinal
Foto: José Santos

publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 03 Fevereiro , 2008, 19:25

 In Diário de Coimbra

 
 
Idosos de Oliveira do Hospital brincam ao Carnaval

Criam as suas próprias fantasias e promovem um cortejo único e diferente, pois apesar da idade e de algumas limitações, o Carnaval é de folia e, como diz o ditado, “ninguém leva a mal”. Falamos no Carnaval dos Avós, que sai à rua amanhã, em Avô

Dezasseis instituições de solidariedade social do concelho de Oliveira do Hospital e 400 dos seus utentes mais velhos vão participar no Carnaval dos Avós, uma iniciativa a realizar amanhã, na localidade de Avô. A experiência pioneira do ano passado revelou-se um êxito, como sublinha Ângelo Valente, animador do Centro Paroquial de Lagares da Beira, razão pela qual a adesão este ano registou um aumento significativo, com mais instituições a aderirem ao projecto.
A ideia nasceu entre os animadores das várias IPSS (instituições particulares de solidariedade social) do concelho que trabalham com idosos, no sentido de criar atracções e actividade diferentes, que cativem os mais velhos. O Carnaval foi uma das apostas e, como sublinha Ângelo Valente, apesar do sentimento de luto que coíbe muitos utentes a participarem em eventos mais festivos, outros há que aderem com entusiasmo ao desafio lançado pelos animadores. Isso mesmo aconteceu no ano passado no Centro Paroquial de Lagares da Beira, que encenou toda a sua participação em torno do tema “Floribela”, e os afamados trajes usados por Luciana Abreu. «Foi uma verdadeira festa», recorda o animador.
Este ano o tema é, afirma, «menos ousado», mas o entusiasmo continua a marcar pontos, pois há cerca de um mês que se começaram a confeccionar as indumentárias e os instrumentos da “banda desconcertada”. Com os fatos a preceito, acompanhados por um enorme laçarote, a banda incorpora ainda os necessários instrumentos.
«Tudo o que faça barulho», refere o animador, sublinhando que não faltam tampas de panelas, numa operação que mobilizou, sobretudo, os mais velhos que tinham alguma experiência no trabalho com madeira.
A escolha de Avô para esta concentração festiva dos utentes das várias instituições do concelho prende-se, explica, com uma tradição que data de há muito naquela localidade, à qual se junta, também, o facto de se tratar de uma zona com uma grande beleza natural e com condições para acolher o desfile e os eventos que se sucedem. Benefícios que, no entender dos organizadores, compensam o facto de se tratar de uma localidade um tanto “fora de mão”, uma vez que não está no centro do concelho.
Cada instituição assegura o transporte dos seus utentes e a concentração do Carnaval dos Avós está prevista para as 14h00, com o desfile a começar meia hora mais tarde, percorrendo as ruas de Avô, com os mais velhos a exibirem os seus trajes e fantasias, a maioria das quais permanece até ao último momento no “segredo dos deuses”. Terminado o cortejo, é tempo de retemperar forças, com um lanche, seguindo-se um baile, que promete ser animado, evocando os tempos do passado. A festa não termina sem que se assista à eleição do melhor mascarado, num concurso para o qual cada instituição elege o respectivo representante.  
 
 
M.V.

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 03 Fevereiro , 2008, 00:17
Há um rol de recordações que marca os então estudantes e ainda seus familiares e amigos, dos anos 60, que tinham Vila Cova como destino, nos meses de Julho, Agosto e Setembro, os meses consagrados às férias.
O impulso dessa toada de memórias levou a que eu e o Antero Madeira decidíssemos concretizar um encontro da “malta” desses tempos, em data que sirva as disponibilidades, senão de todos, pelo menos, de uma grande maioria.
Nem de todos sabemos, é um facto. Mas vamos pôr-nos em movimento, à procura desses “desaparecidos” e chamá-los, com todos os outros, a um convívio em torno de um reviver de memórias dessa tão sedutora Vila Cova de então.
Foi animado por esse propósito que o Antero Madeira “descobriu” a ”Juca”. Lembram-se? Claro que sim. Cheia de carisma, irreverente e gira.
E logo o Antero me enviou um mail a dizer do reencontro e do seu entusiasmo:
 
 
Caro Amigo Nuno,
Hoje pelas 15h45 e ao fim de cerca de 40 anos reencontrei uma das amigas da nossa juventude.
É verdade! Depois de algumas tentativas, finalmente reencontrámo-nos. Se a visse na rua confesso que era capaz de a reconhecer :aqueles olhos, aquela genica continuam iguais. Nem o cabelo, que alourou, conseguiria confundir-me. Lá falámos dos nossos tempos de férias, dos teatros (récitas), dos bailes de garagem e à porta do café do Sr.Ernesto, dos piqueniques no rio, nos passeios de barco, enfim de tudo o que verdadeiramente nos uniu naquela década de 60.
E, como era inevitável, falámos da vontade de reencontrarmos todos, mas mesmo todos, os amigos daquela altura: a  Mena , a Amélia, o Zé Alves, tu, o Quim, a Ana Kaupers, o Toneca, o Manuel António, o "padre" Manuel, o Tó Cruz, o Fernando Vicente, etc, etc, etc,...
Estou certo que já sabes de quem estou a falar. Exactamente : da Juca.
Tinha que partilhar contigo este episódio, pois ele vem na sequência das nossas últimas conversas e ilustra bem a vontade de todos nós no tal reencontro.
Pela minha parte, como sabes, vou prosseguir até conseguir esse objectivo.
Um abraço,
Antero Madeira.
 
 
Amigos, estejam atentos ao Miradouro. Sobre o “encontro” vamos dando notícias.
 
 
Nuno Espinal


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