Eis um rol de alcunhas de Vila Cova. Alcunhas surgidas por razões variadas, maioritariamente de raiz comportamental.
Diz o antropólogo Francisco Martins Ramos que “as alcunhas comportamentais são as mais ricas de conteúdo, pelos sentimentos, sanções, excentricidades e códigos que traduzem”.
Maldade a alcunha? Por vezes sim. Mas acima de tudo um “exercício de vertente artística, lúdica.”
Ah! E já agora, diz ainda o Professor: “rejeitar uma alcunha é contribuir para a sua consolidação e divulgação”.
Eu, por mim até admito que possa herdar a de meu avô. É que as alcunhas também se herdam e ganham-se por empréstimo de pais, avós, maridos, etc. O meu avô era o Quinzinho Petas.
Mas Petas porquê? Se alguém o souber...
Alfacinha de Estufa
Álvaro Cunhal
Azia
Babeia
Barras
Botelha
Bravo
Canastreiro
Canetas
Canudo
Capacha
Catrapila
Chalana
Chamiço
Chapeleiro
Chiça Cão
Chouriça
Cunetas
Cu Redondo
Dr. Galochas
Escaravelho
Espingarda
Figo
Fula
Francês
Gita
Juíz
Latadas
Linhas
Má Cara
Maluco do Riso
Manduca
Manjerico
Matacão
Maximba
Menino Jesus
Melro
Merendas
Mete-Mete
Metro e Vinte
Migalhas
Mula
Padeira
Panelo
Pardal
Pato
Patraco
Pau de Chocolate
Peneiras
Peseiro
Petas
Pingalim
PiorrasPreguiça
Nuno Espinal escreveu o texto
Carla Marques recolheu as alcunhas