Ainda que o passado histórico, o mais longínquo, da Instituição Santa Casa de Misericórdia de Vila Cova do Alva não esteja abonado em informação, há contudo testemunhos recentes, de há uns quase 100 anos para cá, em especial em livros de actas, que permitem definir uma linha de conduta firmada em códigos de ética, honra e espírito solidário e humanitário de Provedores e Direcções, pela qual se infere uma caracterização específica de pessoa colectiva de bem e respeito atribuída à Santa Casa.
Claro, não há que branquear uma situação recentemente ocorrida, de facto pouco louvável, que a proximidade temporal tem fresca na memória, mas que por ser uma insólita excepção mais confirma a regra da concretização dos altos desígnios atingidos pela Instituição. E sobre isto, até por constrangimento, mais não vale a pena adiantar.
Mas, o valioso património da Santa Casa, de moral elevada e exemplar espírito cristão, alia-se a outras referências que são a expressão de uma cultura institucional, tais como a Irmandade, ícones, mitos, diferenciação, até na pequenez da sua dimensão de riqueza material, rituais, brasões, etc.
Daí que não seja nada despicienda a colocação dos brasões da Instituição nas suas viaturas. Um gesto aparentemente simples, mas de alto significado para quem, no dia a dia, vive e sente a Santa Casa.
Brasões nas carrinhas? Mas que orgulho ao vê-las passar!
Nuno Espinal