“Ao menor sopro ou mal um pingo cai e lá se vai a luz”.
Esta frase, ou com ela parecida, foi dita e redita vezes sem conta nestes dois últimos dias. E não é de agora. Há anos que se ouve em desabafo. Ao mínimo ameaço de intempérie e zás: cai a energia eléctrica. E dias há em que o corte acontece uma dúzia, uma vintena de vezes. Os prejuízos chegam a ser de monta. Frigoríficos, arcas, televisores e por aí fora com avarias, quantas vezes mesmo sem concerto.
Os serviços administrativos da Santa Casa, a laborarem em suporte informático, são sempre afectados, com textos e ficheiros destruídos e horas de trabalho que se perdem. Em pleno século XXI, neste avanço vertiginoso das tecnologias e de apelo ao saber informático, situações como esta, de incidência para além de limites aceitáveis, são incompreensíveis. E mais ainda: são intoleráveis.
Há que agir.
Sr. Presidente da Junta, vamos interpelar quem, em sede de competência, possa solucionar este caso? Conte connosco.
Nuno Espinal