publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 01 Janeiro , 2008, 23:58
Era já noite, e bem noite, quando o grupo de 15 músicos da Flor do Alva terminava a sua maratona de cerca de 4 horas, de visita a todas as casas da povoação. Era o “pedir as janeiras”, que bem difere, nos actuais moldes, do que antigamente se praticava. E aplicando a tão repetida frase de que “a tradição já não é o que era”, esta iniciativa da Flor do Alva está a tomar foros de, no futuro, poder vir a ser uma tradição, que se tem vindo a sedimentar e consolidar ano a ano.
 
Daí que seja absolutamente normal que sejam os jovens os principais fomentadores desta manifestação, que se começa a tornar típica a cada 1 de Janeiro. Vão de casa em casa e, munidos de instrumentos diversificados, interpretam, instrumentalmente, uma velha moda que antes era cantada, no tempo em que as janeiras eram pedidas, especialmente, por crianças.
 
Diferente que seja o gesto, permanece o sentido com que a povoação continua a afirmar-se, numa manifestação de festa e de envolvimento comunitário.
 
Obrigado à Flor do Alva.
 
 
Nuno Espinal  
 
 
 
 

publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 01 Janeiro , 2008, 04:04

 

O Grupo Recreativo de Vinhó organizou, este ano, uma noite diferente da dos anos anteriores. Uma passagem de ano para toda a população e amigos, teve início às 18h, na cantina da antiga escola, onde se serviu o jantar às 20h.
As pessoas deliciaram-se com uma boa feijoada (confeccionada pelo Sr. António Pereira, mais conhecido pelo Tó Mocho, apoiado pelo Sr. José Gonçalves), acompanhada por bom vinho e broa cozida no forno da escola.
Ao longo da noite houve churrasco, bolos de abóbora, champanhe, passas.
Não podemos esquecer a boa música e o famoso jogo do prego, jogo que é muito popular. Se o não conhece e o quer aprender, então aproveite e compareça na nossa Festa de Verão. Estamos disponíveis par o ensinar...
 
 
Hugo Lopes

publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 01 Janeiro , 2008, 03:13
Viva 2008…
 
Era meia noite e troavam foguetes, que relampejavam para lá do rio, em concelho vizinho, já que para as bandas de cá, as de Arganil, estão proibidos.
Tachos xinfrinavam, como de costume. Um carro arrastava latas e percorria toda a estrada.
Tiros de caçadeira ou de pistola a cooperarem com a barulheira.
Sons de televisores, de uma janela ou outra que se abria. Um mariconço, com nome de cidade, surgia num dos ecrans a vomitar parvoíces.
 
De súbito, algo de diferente... Era um som de concertina, a saltitar entre sol e dó. Fui espreitar.
Premia as parcas teclas o Sr. Emereciano, à porta de sua casa, só, a saudar, nos seus setenta e tantos anos, o nascido 2008.
Harmonicamente saudado...
 
 
 
Nuno Espinal, em Vila Cova, pouco depois da meia noite...
 

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