publicado por Miradouro de Vila Cova | Segunda-feira, 31 Dezembro , 2007, 23:13

 

Ano Novo
 
 
Vai-se esgotando a taça do festim.
Sorvo a sorvo, no espelho do cristal
Fica apenas a baba natural,
O melaço do fim.
 
                                                   Ah, não haver coragem verdadeira
                                                   De se quebrar o copo antes da hora
                                                     Em que se acaba o vinho, e a bebedeira
                                               de repente melhora!
 
 
 
                                        Miguel Torga

publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 30 Dezembro , 2007, 21:48

 

O tempo ameno perspectivava um jogo com boa assistência, o que se confirmou. E se, neste caso, a lógica funcionou, já esta mesma lógica nada veio a querer com o resultado do jogo, dado que à superioridade do Vilacovense não correspondeu a vitória que a verdade em campo justificava.
Mas, o futebol é isto mesmo, já que nem sempre a sorte acompanha os que mais merecem o triunfo. O Grupo Desportivo Vilacovense  foi de facto superior ao longo de toda a partida. E foi em absoluto contra a corrente do jogo que os visitantes abriram o marcador, decorriam cerca de vinte minutos do jogo, na sequência do primeiro ataque feito à baliza de Paulo Henriques.
Valeria depois o golo de Marco António, iam contabilizados 60 minutos, para ao menos os da casa poderem afastar o peso da derrota, fardo que seria tremendamente injusto em função do que na realidade se passou nas quatro linhas.
 
A arbitragem não influiu no resultado, ainda que tenha provocado algum conflito com jogadores do Vilacovense (Gonçalo Lobo, Bruno Carvalho e Paulo Freire) já no final da partida.
 
Constituição da equipa:
 
Guarda-redes: Paulo Henriques
Defesas: Kikas, Bruno Brito, Paulo Freire e Sérgio
Médios: Marco Paulo ( já recuperado da lesão), António Cruz, Hugo Ferreira (substituído aos 55 minutos por Gonçalo Lobo) e Bruno Carvalho
Avançados: Marco Paulo e David
Suplentes não utilizados: Hélder Esculcas (já recuperado da lesão) e Bruno Santos.
 
Massagista: Fernando Fonseca
Directores Presentes: Carlos Antunes; António Leal e Luis Manuel
Treinador: José Manuel
 
Fábio Leitão está a cumprir dois jogos de penalização
 
O Vilacovense receberá no próximo dia  6 de Janeiro, no seu campo, o Lourosa, o que será o 1º jogo da 2ª volta. 
 
 
 
 
 
 
 
Nuno Espinal e Fábio Leitão (ficha do jogo).


 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sábado, 29 Dezembro , 2007, 21:12

In "Princesa do Alva"

A EP – Empresa Estradas de Portugal, SA, publicou no passado dia 26 de Dezembro, o anúncio de Consulta Pública relativo à Avaliação Ambiental Estratégica do Plano Rodoviário Nacional na Região Centro Interior. Recorde-se que em causa estão as três propostas de traçado apresentadas pelo Governo para a construção dos IC 6, IC 7 e IC 37, que, conforme determina a lei, vão estar sujeitos a um período de consulta pública e pelo prazo de 30 dias, a contar a partir de 31 de Dezembro.
A documentação relativa ao processo vai estar disponível, para os interessados, no sítio de Internet da EP – Estradas de Portugal, S.A, em
www.estradasdeportugal.pt

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sábado, 29 Dezembro , 2007, 20:34

 

Tínhamos previsto que a notícia da saída do Professor Rui Quaresma, de Regente da Flor do Alva, provocaria um forte impacto emocional nos músicos que integram a filarmónica.
Um “mail” que recebemos de Fábio Leitão, um dos executantes da filarmónica e também colaborador o “Miradouro”, comprova, de uma forma simples e muito autêntica, a comoção causada pela notícia. Eis o seu conteúdo:
 
Tudo bem? Não muito bem porque a noticia caiu mesmo que nem uma bomba. Acredite no fim do ensaio o professor Rui Quaresma e o presidente José Raimundo, quase sem palavras, não sabiam como explicar. Mas, lá deram a triste noticia, com olhos de chorar, o que acabou também por acontecer a vários executantes, alguns mesmo com as lágrimas a deslizar pelo rosto.
 
O professor pediu para realizarmos um concerto para a sua despedida de maestro da nossa filarmónica, ainda que tenha prometido voltar muitas vezes a Vila Cova e até com a expectativa de, quem sabe, um dia mais tarde poder regressar como regente.
 
O concerto será dia 6 de Janeiro na Casa do Povo de Vila Cova, pelas 20 H onde ele irá agradecer o carinho que tem pelas pessoas, e pela forma como sempre o acolheram.
 
A Direcção pede a todos que assistam a este concerto.
 
Abraço:
Fábio Leitão
 
Entretanto, a Direcção da Flor do Alva soube agir rapidamente, tendo já assegurado a regência da Filarmónica por um Maestro com formação no Conservatório de Música e que já dirigiu as Filarmónicas de Seia e da Loriga. Sabemos que se trata de um jovem de vinte e poucos anos, de nome Ricardo, com grandes dotes de regência musical e que perspectiva garantias de dar continuidade ao excelente trabalho que Rui Quaresma desenvolveu durante todo o tempo em que esteve à frente da Flor do Alva.
 
 
Nuno Espinal
 

publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 28 Dezembro , 2007, 23:54

 

A notícia cairá que nem uma bomba na comunidade vilacovense, em especial nos músicos da Flor do Alva. Mas é uma verdade irreversível: O Professor Rui Quaresma, Maestro da Flor do Alva, vai ser forçado a deixar a regência da nossa Filarmónica, dado ter sido colocado em Sintra, no âmbito das suas funções docentes.
 
É um acontecimento que decerto provocará um grande impacto nos executantes da Flor do Alva, que tinham pelo seu “chefe” um grande carinho, admiração e respeito.
 
Mas, estamos em crer que a actual Direcção da Flor do Alva saberá resolver a situação e brevemente encontrará quem saiba, como regente musical, dar continuidade ao trabalho a que o Professor Rui Quaresma habituou todos os amantes da Filarmónica, em especial os seus próprios executantes.
 
 
Nuno Espinal
 

publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 28 Dezembro , 2007, 22:20

 

Vários são os registos que referem a existência de Padres oriundos de Vila Cova. De resto, a religiosidade da vila é patenteada nos monumentos religiosos existentes e este elemento é por si só sugestivo a que muitos vilacovenses tenham abraçado a vida eclesiástica.
Este apontamento vem a propósito de dois documentos que atestam a ordenação dos dois últimos Padres nascidos em Vila Cova, ambos já falecidos: Padres Francisco Assis de Figueiredo e Álvaro Cardoso. Algumas foram as missas que celebraram em Vila Cova, incluindo as das suas ordenações, em homenagem evidente à terra onde nasceram.
 
 
 Nuno Espinal

publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 27 Dezembro , 2007, 23:43

 

Alguns residentes do Bairro de São Sebastião entenderam que já é tempo de o seu Santo Padroeiro ser festejado. Daí que estejam a programar para o dia 28 de Janeiro, que obviamente já será de 2008, uma cerimónia de evocação do Santo.
O programa está a ser  ponderado e logo que dele tenhamos conhecimento daremos a devida publicidade no Miradouro.
Será, por certo, uma forma de S. Sebastião surgir à luz do dia e por alguns momentos deixar desocupado o lugar vitalício que ocupa na capela altaneira que justamente tem o seu nome.
 
 
Nuno Espinal

 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 27 Dezembro , 2007, 21:24

 

A passagem de 2007 para 2008 vai ser festejada em Casal de S. João. Com início ás 21 horas, a festa terá lugar no Salão da Associação de Moradores e não dispensará ingredientes de monta para ser de arromba: muita comida, muita bebida e, claro, musica e da boa, para animar o pessoal. Ah! Ainda há a referir que o velho e tradicional cepo vai arde a noite toda.
As inscrições têm prazo até ao dia 29 e o preço por pessoa é bem convidativo: 7.50 €, Quanto às crianças, com menos de 10 anos, a entrada é gratuita.
Venham e divirtam-se.
 
 
 
 
António Tavares

publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 26 Dezembro , 2007, 22:21

A Obscuridade
 
Esperamos na obscuridade.
Vinde, vós que escutais, vinde
saudar-nos na viagem nocturna:
nenhum sol agora brilha,
nem luz agora nenhuma estrela.
Vinde, ó vós, mostrar-nos o caminho:
Que a noite secreta é inimiga,
a noite que fecha as próprias pálpebras.
E eis como a noite inteiramente nos esqueceu.
E esperamos, esperamos, na obscuridade.
 
 
Herberto Hélder
 
 
 
 
 
Foto: Jorge Costa
 

publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 26 Dezembro , 2007, 17:54
Escrito por:
José Oliveira Alves
 
 
 
 
 
 
Era uma vez uma menina que cedo perdeu pai e mãe.
Foi criada com os avós.
Um dia, num baile, apareceu o seu príncipe. E bastou uma vez para que não mais se esquecessem um do outro.
Como a menina era ainda nova, os avós trataram de a proteger; mas o amor falou mais alto.
Casaram há mais de 60 anos ...
Tiveram quatro filhas.
Abandonaram a terra pobre onde viviam para poder educar as suas filhas e dar-lhes tudo o que pudessem.
A todas deram um curso superior.
Quando chegou a sua vez e por ordem de idade, as filhas foram casando e tiveram filhos - oito ao todo.
Vamos lá contar: casal patriarca(2)+4casais (8)+8netos = 18.
Porém, porque Deus chamou a si inesperadamente e contra a lógica da vida um dos genros, a Família sofreu um rude golpe, empobreceu e ficou reduzida a 17 pessoas.
Todavia, também os netos cresceram e quatro já casaram dos quais três já tiveram filhos (4 para já).
Vamos lá refazer as contas: 17+4 (maridos das netas)+4(bisnetos) = 25.
Os filhos são uma riqueza. Esta Família quer ser rica.
Assim é que se aguardam dois nascimentos, o da Inês e o da Mafalda, a Inês está mesmo a chegar e a Mafalda virá sábado da Aleluia para ainda provar as amêndoas.
O Casal Patriarca sentará, assim, à sua mesa 27 pessoas, mas há sempre lugar para mais um... ou uma ...
Apesar de cansados, sobre tudo pelo barulho e alguma confusão, ficam muito felizes, em particular, pelo Natal.
O Patriarca escolhe sempre e corta o pinheiro ajudado pelos netos e, agora, também pelos bisnetos e vive intensamente esta quadra.
O Pedro faz o Presépio e a árvore é enfeitada com os palpites e sugestões de todos, o musgo é apanhado pelos mais pequenos.
Invariavelmente, olhando a lareira com sonhos de menino não sonhados ou o comprimento da mesa, o Joaquim, do alto dos seus 87 anos, costuma dizer: "Ó Gena, lembras-te, éramos só nós os dois, olha agora !!!!"

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