Da esquerda para a direita:
1º plano: Manuel Fernandes, Quim Espinal, Zé Alves, Gabriel de Almeida (Toneca) e Antero Madeira;
2º plano: Abílio Caldeira, Filomena Fortes, Fernando Vicente, Amélia Caetano, Nuno Espinal, Alberto, “Juca”, Manuel António e Isabel Madeira
(Foto de 1964)
Das virtudes do Miradouro, aceitando que as tenha, uma, das que mais sobressai, é a de ter feito emergir recordações, que na expressão feliz da Drª Zita, estavam adormecidas em “cofre de memórias”. Recordações que libertam afectos, afectos guardados silenciosamente anos e anos, soltos agora nesta explosão de evocações e reencontros. Uma mera fotografia, que seja, ou um texto a contar estórias, estórias passadas de um passado partilhado. Vila Cova surge sempre como espaço, mas mais do que espaço como um tempo, sejam anos sessenta, sejam anos setenta, sejam outros quaisquer anos do tempo.
Os “mails” trocados por Antero Madeira e Quim Espinal dizem desse espaço e tempo. Quis o acaso que a eles tivesse acesso. Com as respectivas autorizações aqui os publico, a comprovarem memórias, reencontros e afectos.
Nuno Espinal
Meu Caro Quim
A nossa memória é muito traiçoeira, mas desta vez parece-me que não erro se disser que há 5 anos que não nos vemos. Até então foram alguns 30/35 anos. O tempo é implacável.
Vi no "Miradouro" de hoje a vossa foto de Família e não posso deixar passar em branco este facto para: 1º-deixar um grande Abraço a todos vós, 2º-agradecer-te o facto de não te esqueceres de todos nós que marcámos, estou certo, uma época na "nossa Vila Cova", 3º-manifestar-te a grande alegria que terei em, brevemente, podermos reviver os nossos bons velhos tempos e fazermos também a nossa foto de "família".
Mais um grande abraço deste teu amigo
Antero Madeira. (6 de Novembro)
A nossa memória é muito traiçoeira, mas desta vez parece-me que não erro se disser que há 5 anos que não nos vemos. Até então foram alguns 30/35 anos. O tempo é implacável.
Vi no "Miradouro" de hoje a vossa foto de Família e não posso deixar passar em branco este facto para: 1º-deixar um grande Abraço a todos vós, 2º-agradecer-te o facto de não te esqueceres de todos nós que marcámos, estou certo, uma época na "nossa Vila Cova", 3º-manifestar-te a grande alegria que terei em, brevemente, podermos reviver os nossos bons velhos tempos e fazermos também a nossa foto de "família".
Mais um grande abraço deste teu amigo
Antero Madeira. (6 de Novembro)
Meu Caro Antero
Só hoje, porque sofri uma intervenção cirúrgica que me afastou destas andanças dos “ mails”, tive oportunidade de ler o teu Abraço, o que me deixou bastante emocionado.
Pois é. O miradouro tem, para além de outras, a virtude de nos aproximar e revivermo-nos passados tantos anos.
De facto foi mais ou menos há cinco anos que nos encontrámos na Digueifel, na Quinta do Zé Carvalho, num encontro tão fugaz que não deu para preencher esta tão longa ausência dos nossos “verdes anos”. Tantas experiências, tantas vivências, tudo enfim tão próprio da magia dos anos 60…
Venha de lá então essa foto de família e os votos de um breve reencontro.
Um Grandessíssimo Abraço para ti Antero e desejos de muitas felicidades também para todos os teus do
Quim Espiñal (13 de Novembro)