publicado por Miradouro de Vila Cova | Sábado, 30 Junho , 2007, 19:36
"A direcção do Grupo Desportivo Vilacovense está agora a terminar mais uma
vez o seu segundo mandato á frente desta colectividade; durante estes 4 anos
esta direcção  administrou este Grupo Desportivo, dando sempre o seu melhor,
dentro das suas possibilidades, fazendo sempre por levar o nome de Vila Cova
do Alva o mais longe possivel.
Um agradecimento muito especial a todos os atletas que representaram o
Vilacovense; foram eles que ao longo da época vestiram a camisola do
Vilacovense com muita dedicação, orgulho e uma vontade determinada de
vencer; á equipa técnica que sempre dignificou o nome do Grupo Desportivo
Vilacovense. Agradecemos também todo o apoio manifestado por sócios, amigos
e adeptos; não esquecendo todos aqueles que contribuíram monetariamente e com
materiais para arranjo dos balneáreos, electrificação de campo,
equipamentos, etc.
Á equipa do miradouro, pelo excelente trabalho desenvolvido, desde a sua
existência, em publicar todos os resumos dos jogos ao longo da época, o
nosso obrigado pela sua dedicação, apoio e incentivo.
Um obrigado o todos!
O presidente: Carlos Antunes."

publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 29 Junho , 2007, 23:14
São amigos, à volta de uns quinze, e têm ainda em comum serem grandes admiradores de Miguel Torga. A maioria é do concelho. E, a alicerçar a comunhão, ligaram-se recentemente pela publicação de um conjunto de contos, que cada um escreveu, em livro que se chamou “Nós Bichos”.
A ideia partiu do Dr. José Augusto Coimbra, conhecido médico de Arganil e pintor de excelência nas horas em que a arte lhe desperta impulsos.
 
“Embriagado em Torga realizei a colecção de pintura BICHOS e reuni amigos para me acompanharem com a nobreza da escrita nesta homenagem. Cada um escreveu um conto sobre um bicho por mim distribuído. Como não podia deixar de ser a liberdade só existe se for o todo. Não houve condicionantes: uns guiaram-se pelo texto original, outros alteraram o nome, fomos livres.”
 
Dos amigos privilegiados na honra de homenagearem Torga, destaco dois. Neste realce não há outras razões que não sejam a proximidade geográfica que os aproxima da nossa terra e a amizade pessoal em que os envolvo, forjada e consolidada em momentos de aprazimento e substância: Drs. Carlos e Fernando Castanheira. São os dois de Coja, irmãos gémeos e advogados.
 
Dos contos que escreveram, haveremos de os publicar no Miradouro, se para tanto autoridade nos for dada. Valerá a pena. Tal como em Torga, o “Nós Bichos” dá-nos a dimensão do humano e da sua compostura, por vezes tão bestial, em contraponto com os animais, as bestas, na sua, tantas vezes, comovente humanidade.
 
 
 
Nuno Espinal
 

publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 28 Junho , 2007, 21:20
Henrique Gabriel, homem das Artes, cultiva a interdisciplinaridade que lhe eleva o saber e lhe apura a obra. O mergulhar na história sempre o motivou. E muito mais quando Vila Cova é objecto de curiosidade e estudo.
Do Henrique recebemos este apontamento que, pelo seu conteúdo, não resistimos em publicar:
 
 
A mensagem do Artur Miguel no fórum:
 
“…e até o descobrirmos da calçada romana (penso que seja) ao pé da porta "través" da igreja...”
 
fez-me recordar algumas boas conversas que mantive ao longo dos anos com o saudoso Padre Januário.
 
Terá sido assim?
 
Segundo uma teoria que algumas vezes lhe ouvi, Vila Cova terá começado sendo um castro localizado onde hoje se encontra a igreja matriz. Efectivamente a configuração do terreno é a ideal em termos defensivos. E se, como ele afirmava, a actual igreja matriz foi construida sobre um Templo anterior "a coisa" ainda faz mais sentido. A não existência de vestígios terá a sua explicação no tipo de materiais utilizados, a madeira, que o tempo desgasta e o xisto que puderá ter sido utilizado em posteriores construções.
......
Foto
......
Legenda: Como as novas tecnologias nos permitem brincar com as imagens aqui fica uma possivel reconstituição do povoado inicial, o rio com maior caudal,
a ribeira que até ao inicio do sec. passado estava a cèu aberto e atravessava a aldeia em direcção ao rio e a ruína do pressuposto castro.
 
Não afirmo que ilustre exactamente o que ele pensava mas foi assim que o entendi...Vale o que vale e aqui fica o apontamento!

publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 28 Junho , 2007, 00:22
Fotos: José Santos

publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 27 Junho , 2007, 23:07
Há quem rememore, com naturais saudades, os tempos das merendas de S. João. Contam histórias, revivem cenas, um agridoce de lembranças, mas conformam-se ao momento, vivem o momento e lá partilham as alegrias da festa.
Estamos no Alqueidão, em plena merenda.
Claro, a tradição já não é o que era. Mas o essencial mantém-se. O convívio, a merenda, a festa.
Bem andou a organização de mordomos ao enfeitar o recinto, ao enviar um grupo de música, os bota vinho”, ao promover a “merenda do alqueidão”.
O ano passado só um grupo, velhos resistentes, e bem se augurou o fim da tradição. Mas este ano apareceram famílias, amigos, houve gente, convívio, sardinhada, arroz doce, tigelada..
Afinal cumpriu-se a Tradição.
Até á "Merendada" de 2008!
 
 
 
Nuno Espinal/Marisa Antunes

publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 27 Junho , 2007, 23:02
Deu entrada segunda feira, dia 25, nos Hospitais da Universidade de Coimbra, o Sr. Orlando Neves, ficando internado nos cuidados intensivos, em estado que inspira alguma preocupação.
Em Maio tínhamos feito referência ao Sr. Orlando por, na Procissão do dia de Santa Cruz, ter transportado o Pendão da Misericórdia, em condições adversas face à forte ventania que se fazia sentir.
O Miradouro deseja-lhe melhoras rápidas.

publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 26 Junho , 2007, 23:53

publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 26 Junho , 2007, 22:12

      6, 7 e 8 de Julho

Sexta-Feira, 6 de Julho:      
 
20,00 H           Início dos Festejos com
                         Música e Abertura do Bar;
21,00 H           Início da Arruada;
 
 
Sábado, 7 de Julho:
 
10,00 H           Abertura do Bar, Quermesse
          e Música de Aparelhagem;
14,00 H           Chegada da Filarmónica Flor do Alva;
15,00 H           Missa, seguida de Procissão;
18,00 H           Leilão de Fogaças;
22,00 H           Baile com o Grupo Musical Sol e Dó;
 
 
Domingo, 8 de Julho:
 
10,00 H           Abertura do Bar, Quermesse
                        e Música de Aparelhagem;
14,00 H          Jogos Tradicionais
                        (Galo, Chinquilho e Sueca);
!7,00 H            Actuação do Rancho “Flores do Casal
                        de S. João”;
20,00 H          Baile com o Agrupamento
                        Santos, Santos e Simões;

publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 26 Junho , 2007, 19:09

 

 

 

Estrangeiros ajudam a revitalizar Vinhó
Vinhó sofre do mal da desertificação, mas os estrangeiros “salvam” a situação, elevando para duas centenas o número de habitantes. Domingo reuniram-se todos, na Casa Regional de Vinho, para celebrar o seu 63.º aniversário

Actualmente o número de habitantes da aldeia de Vinhó, freguesia de Vila Cova de Alva (Arganil) é de 120 pessoas, mas a comunidade de estrangeiros ali radicada, muito embora não permaneça durante todo o ano, ascende a perto de uma centena. Vieram sobretudo de Inglaterra e da Holanda, mas também há suecos, noruegueses e belgas. Ivan Mallefroy é um desses estrangeiros. Chegou a Vinhó há pouco mais de ano e meio, comprou casa e ali reside com a mulher, Jenny. No seu português com sotaque acentuado, mas perceptível, afirma «gosto muito de Vinho», avançando como principais motivos para essa «grande paixão», «a mentalidade das pessoas», que «é muito diferente da Bélgica. As pessoas são mais amigas, mais calorosas, mais calmas e gentis», ao contrário do seu país de origem, onde «vivem muito centradas em si próprias».
O primeiro contacto que Ivan teve com o nosso país foi através de um tio, que vive em Vendas Novas e casou com uma portuguesa, no entanto Ivan não gostou desta terra, o mesmo acontecendo com o Algarve e Lisboa. «Muita gente, muita confusão», sublinha Ivan, que procurava tranquilidade e veio encontrá-la em Vinhó, onde, diz, «há uma combinação perfeita de tranquilidade, paz e a própria natureza». A aldeia de Vinhó foi descoberta através da Internet, ou melhor a casa que comprou e onde reside, descobriu-a na net e através dela chegou a esta «linda e bela» localidade.
Quem não parece pensar assim são os seus filhos de Ivan, uma jovem com 21 anos e um rapaz de 18, que mesmo depois de terem visitado a «nova terra» do pai preferiram voltar para junto da mãe, na Bélgica. Todavia, o belga está expectante pela sua chegada, prevista para 8 de Julho, para passarem três semanas com o pai e a sua segunda mulher.
À Bélgica vai com pouca frequência, a última vez que lá esteve foi em Novembro do ano passado. «Já lá não tenho nada, só lá estão os meus filhos», diz Ivan, que juntamente com Jenny, uma paquistanesa muito bonita, estão completamente integrados na pequena comunidade de Vinhó. Aos sábados e domingos à noite têm por hábito reunir-se no salão de festas da Casa Regional, onde cantam, dançam e jogam às cartas, confraternizando uns com os outros. Ivan também toca órgão electrónico e, juntamente com um amigo que toca guitarra, formou um grupo que anima festas particulares e serões entre amigos.

“Se não fossem eles…

Ivan e os restantes estrangeiros estão tão bem integrados na aldeia que o belga até fez parte da mesa de “honra” do almoço de comemoração dos 63 anos da Casa Regional de Vinhó, em representação da comunidade estrangeira. «Penso como a maioria dos estrangeiros, adoro morar aqui, mas o mais importante para todos nós é o facto de nos aceitarem tão bem no seio da vossa comunidade», sublinhou, lembrando que fez questão de aprender português para «poder falar convosco na vossa língua».
Eusébio Santos, presidente da colectividade também se congratulou com a presença de tão elevado número de estrangeiros. «Se não fossem eles a desertificação era muito maior», confessa, acrescentando que «os estrangeiros ajudam a suportar a economia do concelho de Arganil».
Eusébio Santos lembra que, se não fossem “eles”, muitas das quintas estavam abandonadas e «assim conseguimos dar-lhes vida e abrir caminhos, recuperar casas antigas e dar vida àqueles locais», explicando que muitos dos estrangeiros residem nos arredores de Vinhó e não propriamente na aldeia. Porém, a aldeia ainda conta com 18 casas de estrangeiros, estando as restantes 47 situadas em quintas, nos arredores da localidade.
O que preocupa Eusébio Santos, que é uma espécie de “presidente de junta” de Vinhó é o facto de muitas destas casas não terem electricidade e os acessos não serem dos melhores. «Os caminhos são em terra e muitas casas não têm rede eléctrica», conta esperançado que pelo menos a situação da energia eléctrica se resolva rapidamente. «Fizemos um levantamento das casas que não têm electricidade, o projecto está na Junta de Freguesia e vai fazer-se um estudo dos custos da colocação».
Avelino Pedroso, em representação da Câmara de Arganil também trouxe boas novas, relativamente ao saneamento básico, afirmando que dentro em breve a empresa Águas do Mondego vai lançar o concurso para fazer o emissário e a Etar. O vice-presidente referiu ainda a melhoria da estrada dos Vales à Portelinha.  

 

 

Isabel Duarte


publicado por Miradouro de Vila Cova | Segunda-feira, 25 Junho , 2007, 23:13

Merendar a 25 de Junho
“Somos poucos mas bons”. Mas, percebi que havia uma certa nostalgia, nestas palavras soltas à brisa amena que tremelicava as ralas folhas das solitárias oliveiras da Capela do Alqueidão.
“Tá bem, tá bem, mas antes éramos muitos, mesmo muitos e não deixávamos de ser bons à mesma…quem me dera nesses tempos…”
E vieram histórias, muitas, desses tempos, “oh meninas ai que saudades…” em que o Alqueidão se enchia de gente, mulheres, cestas à cabeça, vindas da Vila, da Praça, de S. Sebastião, do Adro, Outeiro acima, homens, garrafões de vinho, toalhas estendidas, petiscos e mais petiscos, famílias, amigos, Vila Cova em peso, era uma festa.
Depois, eram os jogos, a malha, o jogo do galo, faziam-se rodas, cantava-se...a Primavera traz lindas flores, todas são lindas mas não são iguais, a Primavera vai e volta sempre, a Mocidade vai não volta mais...
Por fim a foguetada, o despique com o Barril, "eles às vezes levavam cada sova"...
Petiscaram, dançaram, lá se iam divertindo. Depois, chegou a hora da retirada.
O Alqueidão ficou vazio. Por pouco tempo. Outros viriam a continuar a tradição.
 
 
 
Nuno Espinal/Carla Marques

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