publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 30 Março , 2007, 20:59

Joana, Paulo e Bárbara

 

Realiza-se amanhã, dia 31 de Março, em Vila Cova, o casamento da jovem Joana Filipa da Fonseca Martinho Antunes, natural desta povoação, com Paulo Branco, natural de Arganil. A Joana é filha do Sr. José Martinho da Fonseca Antunes e de Dª Maria Manuela da Silva Fonseca Antunes, ambos de Vila Cova.

O casamento, (acto civil) realiza-se numa sala cedida, para o efeito, pela Casa do Convento, seguindo-se à cerimónia de registo o habitual convívio gastronómico no Salão da Casa do Povo.

Facto curioso, prende-se com a filha dos noivos, a Bárbara Alexandra Martinho Branco, de 8 meses. Pois a Bárbara vai ser baptizada duas horas antes do casamento dos pais, às 10 H 30 M, na Igreja Matriz de Vila Cova.

O Miradouro deseja aos pais e filha as maiores felicidades. E para a Bárbara um muito terno beijinho da equipa do Miradouro.

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 29 Março , 2007, 15:48
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Forum Miradouro de Vila Cova

Nas Tílias À Conversa

 

Publicámos em 29 e 31 de Janeiro, respectivamente, os seguintes textos:

 

“Correspondendo a pedidos que nos têm chegado, e na lógica de implementação de uma maior interacção com os que nos visitam, ficam, a partir de agora, os leitores da Secção "Notícias" possibilitados, sem quaisquer reservas e inibições, de comentar todos os artigos publicados.

Aplicaremos, contudo, o natural direito de no caso do espaço "comentários" poder vir a ser utilizado por indivíduos que  afrontem a dignidade e o respeito que devem merecer todos os leitores e todos  os que colaboram neste "Portal", pôr em acção as medidas restritivas que julguemos como as mais adequadas.”

           

“1º - A Secção "Nas Tílias à Conversa" foi criada com o intuito de ser um ponto de encontro de Vilacovenses, um local de cavaqueira livre, ou seja, sem qualquer subordinação temática.

2º - Esta premissa, que permite total liberdade de opinião e de tema, condicionamo-la, no entanto, a uma atitude de que todos somos devedores, resultante do estatuto de cidadania, que, na nossa vivência social, se faculta direitos, também obriga a deveres. 

3º - /…/

4º -  Apelamos ao bom senso e condenamos todas as manifestações insultuosas, cobertas ou não por assinaturas de explicitação pessoal.”

 

Entretanto, em 27 de Março, no Fórum “Nas Tílias À Conversa”, anonimamente, surgiram comentários insultuosos a determinada pessoa.

Correspondendo á posição que manifestámos nos textos que acima fazemos referência, o Miradouro, embora lamentando, entendeu dever banir os referidos comentários, indo assim ao encontro de pedidos que nesse sentido chegaram até nós.

 

 

“O Miradouro”

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 28 Março , 2007, 15:57

Como é do conhecimento geral, a água, conjuntamente com o ar, é um dos bens essenciais dos quais o Homem não pode prescindir.

Ainda que este recurso natural cubra 2/3 da superfície terrestre não deixa de ser um bem escasso, devido fundamentalmente a dois factores: desigual distribuição geográfica e relativa escassez de água doce acessível para consumo humano.

Não deixa de ser sintomático que, de toda a água que existe na Terra, apenas 3% é doce e desta nem toda é directamente utilizável.

Ora, de toda a água doce existente na Terra, uma grande parte (79%), encontra-se solidificada em glaciares, estando 20% no subsolo e apenas 1% acessível ao consumo.

Desta forma, considera-se que, de toda a água, apenas 0,03 % está facilmente acessível ao consumo humano.

Estes dados, extraídos de um artigo da Dra. Sandra Caeiro (in Grandes Problemas Ambientais) não deixam de ser apelativos á necessidade de consciencialização do homem do grande valor que a água representa e da necessidade da sua preservação.

Ora, a pressão que o homem exerce sobre a água tem conduzido à sua afectação não só em termos quantitativos mas também qualitativos.

É este segundo factor, fundamentalmente, que veio a afectar o Rio Alva, já que de há uns vinte anos para cá foram-se sentido alguns danos na qualidade das suas águas.

Contudo, a criação de ETARES nas várias povoações que se sucedem nas margens do rio serão um contributo importante para a inversão desta tendência.

É assim que se saúda a construção próxima da ETAR em Vila Cova, (é esta a informação que é corrente) e de outras ETARES de povoações ribeirinhas, na convicção de que o Rio Alva voltará a ser conhecido como um rio de águas limpas e onde a “roupa que era lavada ficava mais branca que o próprio linho”.


publicado por Miradouro de Vila Cova | Segunda-feira, 26 Março , 2007, 12:18

Desde Dezembro sem derrotas…

 

A vitória era o objectivo perseguido e tivesse ela sorrido aos de Vila Cova e o terceiro lugar teria sido alcançado. Não foi o que aconteceu e atingido o termo deste campeonato o que resta dizer? Apenas isto: que o 4º lugar foi excelente. E, perante esta classificação, todos estão de parabéns: futebolistas, treinador, massagista e dirigentes. E claro, os parabéns a todos os vilacovenses , que devem sentir orgulho no emblema que tão bem os representou.

 

Ficha do Jogo:

 

Guarda-redes: Helder Esculcas ;
Defesas: Fábio Leitão, Kikas, Fernando Ribeiro, Valter Figueiredo;

Médios: Marco Paulo, Rui Madeira (capitão),  Marco Gonçalves, Sérgio Gaspar;
Avançados: Paulo Ribeiro, Luis Carlos;
Acção disciplinar: cartões amarelos aos 25 minutos para Rui Madeira e aos 58 minutos para Marco Paulo


 
A primeira parte foi bem disputada, sem grandes oportunidades de golo e sem que qualquer das equipas se superiorizasse. A 2ª parte, também com bastante equilíbrio, valeu fundamentalmente pelos golos: o 1º, dos visitantes, aos 57 minutos na sequência de um remate colocado  ao ângulo da baliza do Vilacovense. O do empate, aos 83 minutos, através de uma grande penalidade, convertida por Paulo Ribeiro, com um remate colocado, rasteiro, sem dar qualquer hipótese ao guarda-redes do Paradela.


E pronto, caiu o pano sobre esta série da Liga do Inatel. E quem no campo olha bem lá para o alto nunca evita esta soberbo espectáculo: Vila Cova como que a desbotar-se em flor, sobressaída pelo verde que a Primavera robustece e o sol mais exalta. Só por este espectáculo qualquer jogo valerá sempre a pena.

 

 

Nuno Espinal e Marisa Antunes

 

 

Este texto foi “postado” em Vila Cova, aonde ainda não chegou a ADSL. Por dificuldades resultantes, a demora para publicá-lo foi quase de 24 horas. Assim, torna-se muito complicado. Para quando a ADSL em Vila Cova? Alguém nos poderá ajudar a resolver este problema? Por favor dêem-nos sugestões, ajudem-nos.

 

A Equipa do Miradouro


publicado por Miradouro de Vila Cova | Segunda-feira, 26 Março , 2007, 10:33
A Filarmónica Flor do Alva vai estar em festa. Trata-se da comemoração do 89º aniversário da sua fundação. O dia preciso da fundação, segundo os promotores do aniversário, é o dia 7 de Abril. Foi precisamente nesta data, corria o ano de 1918, que os Srs. António Antunes Leitão, José de Abreu Mesquita, Luís Mota da Fonseca, José Nunes da Costa, José Antunes Leitão, José de Figueiredo e Abel Mendes Ferrão se dirigiram a Anceriz “a fim de convidarem o Sr. António Alves da Neves para regente da filarmónica que pretendiam organizar em Vila Cova”.
Outros, contudo, manifestarão outra opinião, considerando que fará mais sentido que a data da fundação seja a de 23 de Junho do mesmo ano, data em que a filarmónica se apresentou pela primeira vez em público. 
O Miradouro vai associar-se a esta comemoração dando informações sobre a história e o momento actual da Filarmónica.

publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 23 Março , 2007, 23:53

Dos vários documentos trancritos em várias edições do "Ecos do Alva", há vinte anos, relativos ao testamento das "Relíquias dos Santos Mártires Abdon e Senen e as mais que com elas estão" publicamos o "Decreto de Aprovação", pelos pormenores que contem e pelo significado e honra atribuídos a Vila Cova por este recebimento:

"Decreto de Aprovação

Dom Afonso Castelbranco, por mercê de Deus e da Santa Igreja de Roma, Bispo de Coimbra, Conde de Arganil do Conselho de Estado de Sua Majestade Elrei, saude em Jesus Cristo nosso Salvador, fazemos saber a todos os que esta nossa Provisão virem e particularmene aos moradores da nossa Vila de Vila Cova que nós mandamos fazer as diligências devidas sobre as Sagradas Relíquias dos Santos Mártires Abdon e Senen e as mais que com elas estão e um cofre de veludo de carmezim com a ferragem dourada; e vista a verba do testamento do Doutor Francisco de Campos (que Deus tem)  certidão do Padre dom Dionizio da Misericórdia prior do Mosteiro de S. Vicente de Fora da cidade de Lisboa, testamenteiro do dito Doutor, determinamos que as Relíquias acima declaradas se devem reverenciar e pôr no altar-mor, ou em qualquer outro da dita Vila onde decentemente estejam; e havemos por bem que no dia em que se houverem de receber e levar estas Sagradas Relíquias à dita Igreja por maior honra e glória dos mesmos Santos, sendo dia ferial se guarde como dia Santo por todos os da dita Vila.; e assim o diga o Prior da Igreja dela: ordenando-se tudo como mais convem ao serviço de Deus e glória seus Santos e edificação dos fiéis cristãos. Dada em Quinta de S.Martinho sob nosso sinal e selo, Miguel Martins o fez aos 29 de Agosto de 1608."

Segue-se a assinatura abreviada do Bispo de Conde. O documento tem apenso o selo branco do Bispo de Coimbra.


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 22 Março , 2007, 22:33
O enigma perdura desde há muitos anos. O Padre Januário, no seu voluntário labor de pesquisa histórica, relançou o mistério. Os “Ecos do Alva” foram o instrumento escolhido de divulgação, já lá vão 20 anos. Trata-se do caso das “Relíquias de Santos Mártires Abdon , Senen e outros". Eis o que o jornal relatava, no seu nº 279, de Julho de 1987:
 
“Desde 1608 que a Paróquia de Vila Cova de Alva possui relíquias dos Santos Mártires Abdon e Senen e outros que lhe foram doados pelo Dr. Francisco de Campos, natural desta paróquia e que lhe foram oferecidas pelo Arcebispo D. Jorge de Almeida.
/…/".
A notícia prossegue mencionando: "Ora existem nesta paróquia as Relíquias a que acima referimos, bem como o processo completo da sua autenticidade, bem como cópia do testamento do referido Doutor Francisco de Campos e ainda um breve da Santa Sé de 1614 aprovando uma Irmandade de S. Sebastião e Santos Abdon e Senen . /…/.”
 
Nos “Ecos do Alva” seguintes são publicadas transcrições dos documentos citados. Entretanto, coloca-se esta questão. Tendo as relíquias sido doadas à Paróquia de Vila Cova, e encontrando-se nesta Paróquia, consoante a convicção do Padre Januário, então onde é que se encontram? Alguém delas se apoderou? Que hipóteses existem do enigma ser superado?
 
 
Nuno Espinal

publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 21 Março , 2007, 22:46
Em 26 de Fevereiro o Miradouro noticiou uma onda de assaltos que tinha ocorrido no concelho, destacando o assalto à Capela de Casal de S. João, onde se tinha verificado o roubo da caixa as esmolas, que continha algum dinheiro .Relacionado com esses assaltos, o Diário de Coimbra de ontem, dia 20, publica uma notícia, onde refere que a GNR de Coimbra identificou na passada sexta-feira três homens e uma mulher indiciados da prática de mais de duas dezenas de furtos em igrejas, capelas e estabelecimentos comerciais do interior do distrito. De acordo com fonte da GNR, e segundo ainda o Diário de Coimbra, os assaltantes são suspeitos de 21 furtos em igrejas e capelas de Arganil, Góis, Lousã, Tábua e Oliveira do Hospital, bem como três furtos em estabelecimentos comerciais situados nos concelhos de Arganil e Góis. O processo entretanto seguiu para inquérito, tendo os jovens sido identificados e constituídos arguidos. Refira-se que nesta operação foi apreendido um veículo automóvel utilizado nos crimes, dois telemóveis, isqueiros, chocolates e outros produtos vendidos em cafés e outros estabelecimentos comerciais.

publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 20 Março , 2007, 21:21
O lionismo é um movimento espalhado por todo o mundo e propõe-se servir desinteressadamente as comunidades, fomentando o bem estar e o espírito de boa compreensão entre povos.
Uma das representações do Movimento em Portugal é o Lions Clube de Arganil, que no passado Domingo, dia 18, comemorou o seu 35º aniversário.
A entrega do Prémio Manuel Castanheira aos dois melhores alunos do concelho (alunos que apresentaram uma média de 17 valores) foi um dos actos que marcou a comemoração deste aniversário. Luís Rumor, natural de Vinhó foi um dos distinguidos, tendo recebido um prémio no valor de 100 Euros.
Os nossos parabéns ao premiado.
 
 
Notícia: António Tavares
 

publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 20 Março , 2007, 00:19
Era bem rechonchudo, saliente de ventre, redondo nas formas do corpo e nos aros de uns óculos que lhe escorregavam nariz abaixo e que ele, amiúde, quase ao jeito de tique, ia ajustando. O estrabismo evidente e toda a sua morfologia presenteavam-lhe uma certa diferença, um certo carisma. Tinha sido barbeiro e a arte de fígaro cumpriu-a em Lisboa, em grande parte da vida. Na hora de poisar para sempre a tesoura e navalha rumou, sem demoras, à sua Vila Cova, à sua amada Vila Cova. Emergiu-lhe então outra arte, a de bem saber escrever e falar. Popularizou uma frase, com que estampava os seus títulos das crónicas que escrevia para a “Comarca de Arganil”: “Quando os Vilacovenses querem…”.
Claro, os mais velhos já perceberam, refiro-me ao Sr. António Leitão.
Nesses tempos, nos Verões, anos sessenta, Vila Cova fervilhava de gente, em especial em Agosto. Os veraneantes juntavam-se nas suas tertúlias, muitas delas à volta de uma farta mesa, nas célebres e famosas patuscadas. Ora, meus amigos, acontecimento que fosse, desde que gente juntasse, sem discurso é que não passava. E as patuscadas eram acontecimento a requerer toda a pompa do discurso. E, quando tal, era o Sr. Leitão o orador por excelência. E na altura certa e oportuna havia sempre alguém a dizer: “Silêncio, vai falar o Sr. Leitão”. Umas palmas para aviso, garfos e colheres a tilintar…”por favor, silêncio”. E, silêncio feito, soerguia o Sr. Leitão todo o seu peso, a dar peso ao momento, ar muito solene, e lá desenvolvia, arrebatada e emotivamente o discurso.
Ora, na força do Verão, as patuscadas tinham quase sempre, por local, nas suas fugas ao calor, ou a Srª da Graça, no Convento, ou sítios frescos da casa Kessler, ou as lojas da vivenda da Srª Dª Amélia, à saída da vila, em direcção a Avô. Consciente do “nome de família” destas casas, o Sr. Leitão iniciava, por vezes, os seus emotivos discursos com esta marcante tirada: “Minhas senhoras e meus senhores, nesta nóbile e distinta casa…”. E logo vozes em aquiescência e aplauso, “muito bem, muito bem, apoiado, apoiado…”.
Porém, um dia o local destes gastronómicos eventos mudou radicalmente de assento. Um dia de morna temperatura e de peixe do rio em ementa. Local escolhido, bem junto ao Alva, em terra tida de ninguém. Tudo correu normalmente. Prato saborosamente deglutido, copo (e copos) gostosamente sorvido, conversas, chalaças, risadas e, no fechar do pano, o discurso. Todo o envolvimento habitual que nem o local beliscou. E então não é que o Sr. Leitão, na provável euforia de um transbordante copito de vinho, iniciou a sua falação com a arrebatadora frase: “Nesta nóbile e distinta casa…”.
Gafe hilariante, é claro. Mas, o cómico não se ficou por aqui. Não é que  houve, também, quem, com a maior solenidade e convicção (e não foi só um, juro) se tenha manifestado com um concordante “muito bem, apoiado, muito bem…”.
 
 
Nuno Espinal

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