Henrique Gabriel é um verdadeiro caso de sucesso no domínio da Pintura. As referências, que amiúde o catalogam nas diversas “mostras” em que participa, credenciam-no como um artista com um espaço já muito definido e firmado, em especial no domínio das galerias de Lisboa.
A sua expressão evidencia um misticismo, a que não deve ser alheia a sua vivência, quando criança e jovem, em ambientes naturais e de mistério, que àquela época Vila Cova tanto proporcionava.
A integração deste vilacovense no espaço “Artes e Artistas” é um motivo de orgulho para o “Miradouro”.
Publicado: Nuno Espinal
O número está muito além das melhores expectativas: 1439 acessos em Janeiro! Ou seja, uma média de 47 acessos diários.
O estudo comparativo que nos tinha sido feito por um técnico, quando nos propusémos dar estampa a este Portal, apontava para números que rondariam as 25 a 30 visitas diárias.
Razões para a diferença verificada?
Julgamos que o nosso empenhamento em, diariamente, ou quase diariamente, irmos preenchendo o bloco de "Notícias" será o principal motivo.
Os números e as mensagens recebidas criaram-nos um sentimento de algum êxito que, naturalmente, é animador para esta equipa. Mas, mais que animador é motivador. Ainda bem que é assim. Porque queremos fazer mais e melhor.
Brevemente vão surgir novidades.
A equipa do "Miradouro"
O Rancho "As Flores de Casal de S. João" foi contemplado, na sequência de mais uma sua candidatura ao Plano Nacional de Apoio a Grupos Etnográficos (INATEL), com uma Concertina de 3 carreiras (sol, dó e fá) e uma Harmónica Bocal (sol), instrumentos estes que o próprio grupo irá levantar, no dia 4 de Fevereiro, ao Fórum Maia (Porto).
Com esta oferta fica este grupo etnográfico, não só mais rico em termos de património instrumental, como também, valorizado para continuar a ser um veículo representativo da arte e do sentido de união da sua comunidade.
Notícia: Elisabete Alves
Nada mais a calhar…um retemperador jantar a revigorar energias enfraquecidas por um estafante dia de trabalho e de reuniões.
Éramos quinze à mesa, dois vindos do Porto, o resto gente de Lisboa. Um bom tinto alentejano deu muitos motivos a risos e sorrisos, larachas e desinibidas conversas. E de cavaqueira em cavaqueira, lá veio a velha fatalidade, tão fatal como o destino: o tema futebol. E era só ouvi-los. Mais Benfica para aqui, mais Simão para ali e mais Sporting, com Paulo Bento à mistura e Quaresma, o maior e Pinto da Costa, etc , etc .
Há, então, quem, vá-se lá saber porquê, lança uma proposta. “Meus amigos, vamos votar para saber qual é, entre nós, o clube com mais adeptos”. “Boa, boa”, respondem. E logo um outro acrescenta. “Os do clube vencedor têm uma bebida de borla.” “De acordo, de acordo", respondem, " ninguém se nega”.
Fez-se veloz o escrutínio. Votam catorze, só falto eu. Resultado até então: Benfica 6 votos, Sporting 6 e Porto 2.
“Vá amigo, falta o seu voto”. Criou-se a expectativa do desempate. “Muito bem, eu sei, falta o meu voto. Pois o meu voto é Académica de Coimbra”.
Sorrisos condescendentes, uma palmada nas costas: “Claro, a Briosa, todos nós até gostamos da Académica. Mas de entre os dois, Benfica ou Sporting, qual é o seu preferido?”
“Desculpem-me, já vos disse. O meu preferido é só um e não mais que um. A Académica”.
Acerca-se-me, então, um dos lagartos e com jeito de grande argumento, atira-me: “Você tem que ver a coisa no plano das dimensões. Uma das dimensões é onde se colocam os clubes do nível da Académica. Outra é onde estão os três grandes. Está ver? Duas dimensões.”
Apeteceu-me mesmo mandá-lo a uma terceira dimensão. Mas noblesse oblige e retorqui-lhe.
“Sabe?. Até o compreendo. Duas dimensões. Sim senhor, estou a ver. Então vá. De uma das dimensões, já percebeu, para mim, qual é o preferido. A Briosa. Da outra dimensão, olhe, é um clube de que até sou sócio. O Vilacovense , sabe donde? Do Campeonato do Inatel."
Confesso que me senti como se tivesse marcado um grande golo.
Texto: Nuno Espinal