publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 27 Fevereiro , 2007, 21:12

Vá lá…Olha o Passarinho…Sorriam!

Tau, o disparo…e todos estes sorrisos.
Sorrisos forçados? Nem tanto.
E mesmo que o fossem, são sempre sorrisos.
 
Texto: Nuno Espinal
 Foto: Carla Marques

publicado por Miradouro de Vila Cova | Segunda-feira, 26 Fevereiro , 2007, 11:26
Desta vez os "amigos do alheio"  foram também "inimigos do divino" . É que na noite de Sábado para Domingo a Capela de Casal de S. João foi assaltada, tendo-lhe os gatunos arrombado a porta principal e roubado a caixa das esmolas, que continha algum dinheiro.
O roubo foi comunicado à G.N.R. de Arganil, que "in loco" tomou conta da ocorrência.
Entretanto, o Miradouro foi informado de que, na mesma noite, foram também assaltadas as Capelas do Pisão e do Sepulcro, em Coja.
 
Notícia:António Tavares
 

publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 25 Fevereiro , 2007, 20:57

Mais uma Grande Vitória 
O árbitro não dissimulou uma certa tendência caseira, tanto em pequenos como até em grandes pormenores. A penalidade contra o Vilacovense, por pretensa falta de Kikas, (inexistente) viria a confirmar o pendor pró Alvôco do juiz da partida. Mas a equipa de Vila Cova, mesmo lutando contra factores alheios à verdade desportiva, e aparte breves períodos de equilíbrio no jogo, demonstrou inequívoca superioridade sobre o adversário, atacando quanto bastasse para construir e merecer o triunfo.
O primeiro lance de registo foi o golo do  Vilacovense, marcado por Paulo Ribeiro aos 10 minutos, com um excelente  remate à entrada da área, a passe, de meio campo, de Marco Gonçalves. Aos 22 minutos a equipa local quase igualava, não fosse a trave ter sido o destino de um forte remate disparado à baliza de Hélder. Já em plena segunda metade do encontro, por volta dos 50 minutos, a equipa do Alvôco de  Várzeas beneficiou da tal grande penalidade, tendo empatado a partida, ainda que Hélder Esculcas por pouco não tenha evitado o golo. A resposta do Vilacovense não se fez esperar, tendo surgido passados 5 minutos, com mais um  golo de Paulo Ribeiro, a passe de Rui Madeira. Aos 74 minutos Marco Gonçalves rematou para o golo, mas a bola embateu no poste direito da baliza da equipa adversária.
 
Ficha do Jogo
 
Guarda-Redes: Hélder Esculcas;
Defesas: Fábio Leitão (substituído aos 45 minutos por Valter), Bruno  Carvalho, Kikas e Florim;
Médios: Carlos Gomes (capitão), Fernando Ribeiro (substituído aos 45   minutos por Rui Madeira), Marco Paulo (substituído aos 81 minutos por  Alex), Marco Gonçalves;
Avançados: Paulo Ribeiro (substituído aos 83 minutos por Daniel  Nunes), Luís Carlos (substituído aos 74 minutos por Miguel Trindade);
Suplente (não utilizado): António Assunção;
Treinador: José Carlos;
Massagista: Fernando Figueiredo;
Directores presentes: Carlos Antunes; António Leal; Luís Manuel.
Acção disciplinar: Cartões amarelos: Fábio Leitão; Bruno Carvalho (expulso da partida  aos 72 minutos); Kikas; Carlos Gomes; Fernando Ribeiro.
 
O próximo jogo do Vilacovense, a contar para a 12ª jornada do Campeonato do Inatel, será disputado no dia 4 de Março, às 15 horas, contra a equipa de Chã, da Figueira da Foz.
 
 
Nuno Espinal/Marisa Antunes

publicado por Miradouro de Vila Cova | Sábado, 24 Fevereiro , 2007, 23:33
Corria, para aí, o ano de 1960. Em plenas férias grandes a “maralha” lá se ia divertindo. Até o Padre Januário nos mediava um jogo com o Barril. Não sei bem como chamar-lhe. Jogo de futebol sim, mas futebol de quê? De onze nunca, até porque a pequenez do “estádio” não o permitia. No velho terreiro mesmo em frente às tílias, onde hoje se ergue a Casa do Povo, éramos para aí uns cinco contra cinco, ou, sei lá agora, talvez uma meia dúzia.
 Lembro-me vagamente de umas coisas. As balizas marcadas com calhaus. Eu, o meu irmão Quim, o Oliveira Alves, o meu primo Jorge Augusto, o Toneca, o Eduardo (já falecido, neto do Ti João Caldeira) o irmão, a quem nós então chamávamos o “Padre Abílio” e o Fernando Vicente. Mais nomes, claro, suplentes à mistura, bem me esforço, mas já lá não chego. Recordo ainda que, a páginas tantas, as coisas não nos estavam a correr bem. Perdíamos por 4 a 2. Mas, a certa altura lá reduzimos. Foi o Eduardo, parece-me, que marcou.
Mesmo que não tenhas sido tu, meu caro Eduardo, este seria sempre teu, em tua memória.  
Com o golo, inquietaram-se os do Barril. Alegaram ser tarde, terem de se pôr a andar…que o jogo já não poderia demorar, etc, etc…Tivemos que negociar…enfim, ficou acordado…mais cinco minutos e pronto. E então não é que, mesmo antes do pronto, marquei um golo? E que golo que marquei. E logo eu que para estas lides não nasci predestinado. Só que aconteceu. A bola acertou-me na biqueira do sapato e…não é que parecia uma bala? Bem resvés os calhaus, os tais a fingirem trave, que até uma boina, neles poisada, voou que até parecia um disco voador.
Pois é. Pois aí é que foi a gaita. O pessoal do Barril a dizer que a boina voou sim porque a bola lhe bateu e, assim sendo, foi bola na trave, não foi golo. Que não, dizíamos nós, voou foi com o vento, o vento do balázio, tinha sido golo sim.
Terminou ali o jogo, claro, no meio de acalorada e pouco cavalheiresca discussão. Ainda agora vejo os do Barril, já à curva do café do Vasco, manguitos de parte a parte, batoteiros, diziam eles, cagufeiros, dizíamos nós.
Gostaria de repetir o encontro. Só que os golos, outros teriam ser. De um bom tinto, de preferência. E um brinde a ti, meu velho Eduardo…
 
 
Texto: Nuno Espinal
 
 

publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 23 Fevereiro , 2007, 22:35

 

Sérgio Daniel Bento Gaspar
21 anos de idade
Naturalidade e Residência: Pisão
Militar
Solteiro
Adepto do Sporting

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Hélder António Mendes Esculcas
22 anos de idade
Natural de Coimbra
Residente em Senhor das Almas, Nogueira do Cravo
Profissão: Carpinteiro
Adepto do Benfica

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Luís Carlos Gaspar Abrantes
19 anos de idade
Natural e Residente no Barril de Alva
Estudante
Solteiro
Adepto do Benfica

publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 22 Fevereiro , 2007, 22:36
Regressou a sua casa, em Vila Cova, o Sr. José dos Santos Fernandes, após ter  estado internado, em Coimbra, num dos hospitais de Universidade. Desejos de continuação das melhoras.

publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 22 Fevereiro , 2007, 21:56

 

E pronto, acabou o Carnaval. É hora de balanço. Pois bem, é já consensual que o Carnaval de 2007, em Vila Cova, em comparação com anteriores, foi mais activo e mais envolvente. Perante este saldo, sem dúvida muito positivo, há que felicitar os que o organizaram, ou seja, a Direcção da Filarmónica Flor do Alva. 
O cortejo, manifestação principal, contou com mais carros, alguns muito bem ornamentados. A crítica social e política, a que esteve associada ao cortejo, teve graça e não foi ofensiva.
Lamentável e censurável são alguns versos postos a correr que, ao arrepio da organização dos festejos, atingem a honorabilidade e privacidade de pessoas. Aos ofendidos manifestamos a nossa solidariedade. Actos que constituem verdadeiros gestos de cobardia e má fé e que merecem total reprovação.
Carnaval/Equipa do Miradouro:
Texto: Nuno Espinal
Recolha de Versos: José Santos e Hugo Lopes
Fotos: António Tavares,Marisa Antunes e Hugo Lopes

publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 20 Fevereiro , 2007, 23:32

Gil não é só o da Expo
Vinhó também tem cá um
Este não foi inventado
Como ele não há nenhum

Diz que é mocho com prazer
E chama mocho aos irmãos
Todos são filhos de Deus
E são meros  cidadãos

Ser carpinteiro de oficio
E músico nas horas vagas
Para ser um grande artista
Já não precisa de largas

Tem ideias mas a medo
Por isso tem que pensar
Quem não arrisca não petisca
O melhor é avançar

Quase dono de Vinhó
S. João e arredores
Compra e vende terrenos
Sem ter medo de credores

Para além de ser pedreiro
È um grande pensador
De massa e colher na mão
Também se é um doutor

Mas cuidado que os fusíveis
Também podem rebentar
Lá se vai o livro escrito
Fica a massa para amassar

Mais telhas novas marcharam
Para os lados da escola
É que mesmo para o Santo
Trabalhar não é de borla

Somos um jardim florido
Com manjericos ao sol
A varanda é sagrada
Dá para desenrolar o rol

Pois todo o povo que passa
Tem que deixar o recado
Ratar na pele ao alheio
Falar mal não é pecado

Para as escadas da capela
O espaço é reservado
Aos que caem facilmente
Para pagar o pecado

É que por serem a pique
Para a espreita dá jeito
Tenham tento nessa língua
P`ra não produzir efeito

O que aqui está nos cartazes
Não é p`ra ofender ninguém
Mas a brincar a brincar
Lixou o macaco a mãe


publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 20 Fevereiro , 2007, 19:14
Há na sua direcção,
Um tipo muito matreiro.
Precisou do futebol,
Para ir para o poleiro.
 
Enquanto nada mais tinha,
O futebol era o desejado.
Agora que voa mais alto,
Pobre Grupo, és desprezado.
 
Também um certo menino,
Mimado, bom jogador.
Se zangou, saiu do Grupo,
Regressava só por favor.
 
Para isso acontecer,
Rondava o bar sorrateiro.
Levando a Direcção dizer-lhe,
Se voltasses, era porreiro.
 
As funcionárias do Centro de Dia,
São diligentes, espertas.
Não pesam os alimentos,
E as contas não dão certas.
 
 
Não vêem com muito bons olhos,
Um certo Melgas, Vivaço.
Mal que entra na cozinha,
Logo lhes destapa o tacho.
 
Não se zanguem, podem contar,
Com os colegas e comigo.
Já saímos do buraco,
Onde nos tinham metido.
 
O mau tempo já lá vai,
Agora vem a bonança,
Sempre apoiando os velhinhos,
Tenhamos fé e esperança.
 
Foi criado um Miradouro,
Através da Internet,
Onde qualquer bisbilhoteiro,
Com toda a gente se mete.
 
Sou a Casa Mortuária,
Há tanto tempo esperada.
Agora que já cá estou,
Espero ser visitada.
 
Quando esticarem o pernil,
Não vale ficarem em casa.
Sou nova, cá vos espero,
Fresquinha e perfumada.
 
Que ninguém fique zangado,
São piadas sem maldade.
Em época de Carnaval,
A brincar diz-se a verdade.
 
 
Cá a nossa Filarmónica,
Tem novos e bons directores.
Correram com os insurrectos,
Agora são ditadores.
 
Um director se insurgiu,
E saiu da Direcção.
Os argumentos não convencem,
Demonstrou pouca educação.
 
Antes de se ir embora,
Remexeu, bem procurou.
Abriu todas as gavetas,
O documento não encontrou.
 
Eram coxos e manetas,
Há um tipo que o disse.
Eles lá andam tocando,
Sem que ninguém lhes pedisse.
 
Vamos lá, sempre em frente.
O que é preciso é tocar.
Bombo, pratos, trompete,
E tudo mais que calhar.
 
Tem um mestre ainda novo,
Muito bom e competente.
Obriga a tocar na gaita,
Fique a saber, não invente.

publicado por Miradouro de Vila Cova | Segunda-feira, 19 Fevereiro , 2007, 23:37

Há por aí um Presidente,
Que era pedreiro e pintor.
Tem uma nova profissão,
È um grande engraxador.
 
Engraxa tudo que pode,
Ás vezes anda de tocha.
Guarda lá alguma graxa,
Para engraxar a galocha.
 
Todo cheio de mania,
Até parece um Roberto.
Promessas, e mais promessas,
A mentir foi chico esperto.
 
Dizia: um médico para Vinhó
E para Casal de S. João.
Enfermeiros para Vila Cova….
E vai fechar a Extensão?
 
Ele e o seu Secretário
Ladinos sempre contentes.
Quando se riem para nós,
Estão já lixando a gente.
 
Também o seu Tesoureiro,
É sem duvida um bom rapaz.
Tal como a Aspirina,
Se não faz bem, mal não faz.
 
Quando falou para a rádio,
Criticou a zona de Lazer.
Já lá vão quase dois anos,
Melhor não soube fazer.
 
 
A obra da nossa ETAR,
Vai a passo de caracol.
Até ao ano de 2020,
Teremos os cagalh**s ao sol.
 
Diga lá senhor Presidente,
Se não há razão de falar.
Deitou o muro abaixo,
Para a Câmara pagar.
 
O tal muro não é público,
E não estava caído.
Com o dinheiro de todos nós,
Favoreceu o amigo.
 
Estamos no Carnaval,
Não devem ficar zangados.
Só mais tarde a gente viu,
Que fomos bem enganados.
 
Passeavam as nossas ruas,
Uns cães velhos e doentes.
Tinham que ser abatidos,
Não deixou o Presidente.
 
Quando recebeu a notícia,
De que os vinham buscar.
Andou avisando os donos,
Para os cães arrecadar.
 
Mas de nada lhes valeu,
Porque houve uma magana.
Que a manobra percebeu,
Logo foi telefonar para a Câmara
 
 
Lá os levaram para o canil,
Deixando os donos a chorar.
Desta vez este favor,
Não o conseguiu pagar.
 
Tenham calma, vai doutra vez,
Caladinhos e pacientes.
Tal como vos prometi,
Não me esqueço dos clientes.
 
Há tanta obra já feita,
Só dizemos a verdade.
Vila Cova até parece,
Moderna e linda cidade.
 
Sr. Presidente tenha cuidado,
Não seja refilão.
Para voltar a ter
O eleitorado na mão.
 
Sr. Presidente tenha atenção
Com o que o Carnaval diz.
Umas são mentiras
Outras verdades são.
 
Temos cá um jornalista,
Em sabedoria é um madraço.
Como diz o ditado antigo,
Olhem o que digo, não o que faço.
 
Os descontos não deixou pagar,
Ás pessoas em questão.
Agora não podem receber,
A sua merecida pensão.
 
 
O nosso Grupo Desportivo,
Nem sempre pode ganhar.
Por vezes perde-se bem,
São galos de encantar.
 
Nada de desanimar,
O campeonato segue em frente.
Joguem como no Domingo,
Dêem alegrias à gente.

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