Já uma vez o dissemos: O padre Rodolfo chegou, faz e vai vencendo. E mais! Se político fosse tinha garantida uma qualquer eleição. Discurso não lhe falta, de resto muito direto e carregadinho, quantas vezes, de emocionalidade. Ele próprio o diz. «Mais do que as ideias, do que as teorias, do que a racionalidade, importa acima de tudo a palavra que vem do coração». Mas o Padre Rodolfo tem, como marca de ADN, ainda mais: no discurso… quando promete cumpre. Concretizemos então: hoje, por exemplo, foi um domingo especial para Vila Cova. Prometeu obras na Matriz, imprescindíveis para o estanque de uma degradação que galopava a olhos vistos. Reparações básicas, a envolverem tetos e paredes. E a obra aí está, no essencial, já acabadinha. Prometeu e cumpriu.
A Matriz, em pleno “domingo gordo”, reabriu portas ao culto dos fiéis. Alindada, com telhado novo, paredes retocadas e pintadas no interior e bancos envernizados. «Falta uma pintadela no exterior» – referiu o Padre Rodolfo. E disse mais: «Digo pintadela, ou seja uma pintura para uns três anos, não mais, já que as paredes têm de ter tempo para secar de vez. Depois, já sem a humidade que tantos as encharcou por infiltrações, então, sim, uma pintura com outra duração no tempo».
«Cada coisa a seu tempo», continuou ainda o Padre Rodolfo, perante os fiéis que acorreram hoje à Missa. «Inclusivamente» – acrescentou - «o arranjo das talhas do Altar e dos caixotões de telas pintadas do teto. Esta será a obra artística. Para já não é possível. Mas vamos tentar, logo que surja oportunidade, recorrendo à eventualidade de apoios de fundos comunitários».
Hoje, terminada a Missa, vi muitos Vilacovenses com sorrisos largos e felizes. E com razão. É que, como dizia o Padre Rodolfo «nós, em Vila Cova, temos agora Igreja para receber com orgulho qualquer forasteiro».
Bem-haja Sr. Padre Rodolfo. E um obrigado também, corroborando palavras suas, aos dois trabalhadores e arquiteto da obra, e a todos quanto ajudaram, prestando serviços nos domínios dos seus saberes e artes.
Agora há-de vir o peditório. Com estes gastos, o cofre do Conselho Económico da Paróquia é fonte que secou. Dela nada escorre. Vamos, pois, ajudar. Será, então, altura de todos nós deixarmos o nome inscrito no apoio a esta restauração.
Nuno Espinal