Foto: Não estão aqui todos os da “Malta. Longe disso. Mas entre estes está o Abílio, o primeiro de pé do lado esquerdo. Corria o ano de 1965, a foto foi captada no Salão Paroquial, aquando de uma das “récitas” da Malta.
Amigos e Companheiros dos anos 60 de Vila Cova!
É difícil expressar a profunda e sentida gratidão por tanta preocupação e interesse por este simples mortal que sou eu, o Abílio. Manifestação esta que me foi transmitida também, pelas minhas muito queridas Né e Cila, desejosas de saber do meu paradeiro, questionando muitas vezes se eu "ainda era vivo" ou se já tinha sido chamado a prestar contas ao Criador. E pelo mais próximo, em Vila Cova, o nosso amigo Nuno. A todos, sem excepção, mais novos ou um pouco mais velhos, residentes ou fora, por força das suas vidas, onde incluo aqui também, como não poderia deixar de ser, as minhas amigas de infância, de escola e da adolescência, o meu muito OBRIGADO.
Como sabem, por circunstâncias várias reveladas ao Nuno e por ele transmitidas no "Miradouro de Vila Cova", não me foi possível voltar mais cedo à nossa terra e conviver convosco mais de perto. Esse desejo nunca se apagou de mim, nunca deixei de recordar com muita saudade os tempos aí vividos. A minha estadia, agora em Setembro, na companhia da minha mulher, Ana Maria, foi, reconheço, muito curta. Tenho pena de não ter podido estar ainda com todos.
Prometo, contudo, no próximo ano, aquando do convívio que todos os anos promovem, voltar a Vila Cova com mais tempo, para finalmente conversarmos, trocarmos recordações daqueles tempos, cheios de muitas emoções, na escola, nas brincadeiras e torpelias diversas. Lamento que muitos dos nossos amigos, quase todos da geração dos nossos avós e pais já tenham partido deste mundo, entre eles o nosso grande amigo e companheiro, o saudoso Padre Januário.
Meus amigos, não vos maço mais.
Para todos, sem excepção, um grande abraço e até muito breve, se Deus quiser!
Abílio Pinto