Já a noite mergulha na fundura
Em que o silêncio cresce
Caminha sereno o rio
Charcos de prata em luminárias de lua
E a quietude de um choupo e outro e outro ainda
Ouço um coaxar
E um cão ladra ao longe
Como se o longe perto fosse
Tão nítido o som do silêncio
Ouço as vozes do silêncio
Nuno Espinal