“Logo que o Outono venha procura a lenha”. Mas, até agora, não foi tanto assim. Só por esta altura o frio parece dar sinais que obrigam ao atear do braseiro. E a chuva, de repente, emergiu forte e dominadora.
Hoje, de manhã, esta conversa retratava algo do que neste momento, por cá, acontece:
-Oh mulher, bom dia. Está de chuva!
-Bom dia. E tem caído bem.
-Já nem era sem tempo.
-Até há um ditado que diz: A chuva falta nos meses mas nunca falta no ano.
-Olha, que chova, é bem precisa. Bem, tenho de ir. Tenho gente de Lisboa, que vem cá passar os finados.
-E eu vou ajudar o "mê" homem. Andamos no alambique pr’á aguardente
Retempero a vista no maravilhoso dos castanhos e amarelos outonais das árvores. E assobio uma velha melodia que diz: "Ontem, hoje e amanhã…
Nuno Espinal